quarta-feira, setembro 30, 2009
segunda-feira, setembro 28, 2009
Quando a terceira temporada...
... sai primeiro que a segunda, é porque algo não bate certo neste nosso mercado de doidos.
domingo, setembro 27, 2009
sábado, setembro 26, 2009
sexta-feira, setembro 25, 2009
Revistas de Cinema: Britishfilm
A “Britishfilm” estreou-se nas bancas em Maio de 2005. O seu último número viria a ser em… Maio de 2005. Com um aspecto apelativo e conteúdos interessantes, que cobriam a indústria cinematográfica britânica nas suas várias vertentes – da mais independente à assumidamente comercial -, a revista contava com uma equipa de peso e foi descrita na altura do seu lançamento, por vários leitores, como o equilíbrio perfeito entre a mais cultural “Sight & Sound” e a mais pipoqueira “Empire”. Com uma tiragem de 50 mil exemplares – longe dos 200 mil da “Empire” -, a revista desapareceu das bancas misteriosamente após o seu lançamento, numa edição que contava com Keira Knightley na capa. Hoje em dia, continua activo o site oficial (http://britishfilmmagazine.com/).
quinta-feira, setembro 24, 2009
quarta-feira, setembro 23, 2009
Inglourious Basterds (2009)
"Sacanas sem Lei" não é um filme de acção, não é um filme rápido, não é exactamente um filme de guerra, sequer. E não é um filme de citações - ao contrário do esperado, "Inglourious Basterds" nem sequer vai beber assim tanta inspiração às fitas série B de war-sploitation como o "Inglorious Bastards" de Enzo Castellari. Em vez disso é, possivelmente, o filme mais incatalogável de Quentin Tarantino, uma celebração cinéfila que leva o espectador a pensar que vai ver sequências alucinantes de acção com milhares de figurantes e que, no fim de contas, vai concentrando a sua palavrosa acção, progressivamente, até juntar todos os peões da guerra, de forma desconcertante, no mais inesperado campo de batalha jamais mostrado num filme: um cinema! (1)
O oficial nazi Hans Landa, "caçador de judeus", é, simplesmente, a melhor personagem que Tarantino já criou - e, sim, estou a contar com o mercenário religioso de Samuel L. Jackson em "Pulp Fiction". O texto que o argumento lhe dá é grandioso, mas Waltz dá uma dimensão estrondosa a Landa, numa interpretação hipnótica e fervilhante de detalhes: cada pausa, cada mudança no olhar, cada gesto, cada palavra - raios, cada músculo, por pequeno que seja, que Christoph Waltz põe ao serviço desta criatura tão afável e educada quanto abjecta e mortífera, faz do Coronel Landa uma figura para a História do Cinema e, se houver justiça neste mundo, fará de Waltz uma das maiores e mais requisitadas estrelas do cinema mundial. Ele merece, e de que maneira. (1)
É verdade: "Sacanas sem Lei" é, no essencial, um filme de longos e elaboradíssimos diálogos através dos quais compreendemos que a identidade de cada um se está constantemente a decidir através da maior ou menor coincidência do seu corpo com a sua voz. Ou, se preferirem: da sua imagem com as suas palavras. Será preciso acrescentar que, em tempos de banalização digital, estamos perante uma complexa e exuberante celebração da dimensão mais carnal do cinema? (2)
(1) Nuno Markl
(2) João Lopes
É diversão barata, entretenimento e onanismo. Aquilo que esperávamos ser à QT: diálogos curtos, incisivos desconcertantes e divertidos, numa combinação de humor e de uma propositada e exagerada violência, transformam-se numa longa verborreia e maçadora conversa (em vários idiomas) com pouca acção e muita pretensão. Até porque à partida é um filme de guerra. (3)
(3) José Vieira Mendes
terça-feira, setembro 22, 2009
Revistas de Cinema: Sci-Fi Universe
A "Sci-Fi Universe" era uma revista norte-americana dos anos noventa dedicada ao cinema fantástico. O mote que acompanhava a promoção da primeira edição (1), "The Magazine For Science Fiction Fans With A Life", indicava isso mesmo. O seu estatuto de culto acabou por ser criado pela sua irregularidade: a revista nunca tinha um mês de saída certo. Entre 1994 e 1997, por exemplo, a revista "mensal" saiu apenas nove meses por ano, sem que os meses de ausência se repetissem de um ano para o outro. Com direito à sua própria cerimónia de galardões em 1995 e 1996, não havia outra regra na redacção que não "quando estiver pronta está, e vai para as bancas". Com cerca de 80 páginas A4 por edição - se bem que aquela com "Barb Wire" na capa (2) certamente tenha parecido mais avantajada -, o número inaugural da "Sci-Fi Universe" é datado de Julho de 1994, sendo que a última vez que a publicação viu a luz de um quiosque foi em Agosto de 1999 (nº38). Tanto a primeira como a última edição (3) chamaram à capa a saga "Star Wars". It couldn't be any other way...
Revistas de Cinema de Sempre
Na altura valiam meros tostões. Hoje, podem ser itens de coleccionismo procurados por dezenas de cinéfilos apaixonados, capazes de pagar centenas, senão milhares de euros por uma edição em falta. A regra é simples: quanto menor era a sua tiragem e respectiva circulação, mais valiosa é ela hoje. De publicações com uma única edição a autênticos “bichos raros” que todos ouviram falar mas nunca ninguém viu, o Cinema Notebook cria hoje uma nova rubrica para discutir sobre algumas revistas de cinema que passaram à história mas não foram esquecidas.
segunda-feira, setembro 21, 2009
Bruno (2009)
Brüno é um jornalista gay austríaco especializado em moda. Depois de um verdadeira confusão num desfile de moda em Milão – que chegou instantaneamente ao Youtube e a vários canais de televisão, promovendo então o filme a vários meses da sua estreia -, é despedido do seu programa televisivo. Decidido a continuar o caminho para a fama, segue em direcção aos Estados Unidos para colocar à prova o tão referido "sonho americano" e tornar-se no austríaco mais famoso da história... desde Hitler. Através da sua excentricidade, consegue uma oportunidade para filmar um episódio piloto para apreciação de uma equipa de produtores. Mete a “idol” Paula Abdul sentada nas costas de um mexicano a dizer que adora tratar com respeito todos os seres humanos, mas a exorbitância sexual com um pequeno filipino faz do sonho uma desgraça. Brüno, no entanto, não desiste: de calças para baixo consegue arrancar um “este gajo é um paneleiro” a um candidato republicano às eleições presidenciais; de calças para cima atira-se a um “conversor de homossexuais”, promove a discussão entre representantes palestinianos e israelitas sobre o humus, uma comida lexicalmente similar a Hamas e goza de Osama Bin Laden perante um terrorista... em pleno território inimigo. Em suma, a fórmula de sucesso de Borat – que tantos milhões rendeu em todo o mundo – aplicada a outra personagem do currículo de Sasha Baron Cohen.
No entanto, de um para o outro perdeu-se o impacto e a surpresa do formato - uma espécie de terrorismo cinematográfico politicamente e moralmente incorrecto, que infelizmente a primeira adaptação cinematográfica de uma das suas personagens, “Ali G”, tinha adulterado com mecanismos demasiado artificiais. Além disso, a inteligência barroca do jornalista cazaque, que quebrava tabus e preconceitos das mais variadas e divertidas formas foi substituída por uma nomenclatura superficial que usa repetitivamente excessos relacionados com o sexo homossexual para atingir os lugares ridículos e hilariantes desejados. Isto não faz de “Brüno” menos divertido, mas transforma-o obrigatoriamente num filme menor, menos imaginativo e original. No entanto, o contexto social, por si só, é suficiente para tornar a fita de Larry Charles num falso documentário bem mais polémico do que “Borat: Aprender Cultura da América para Fazer Benefício Glorioso à Nação do Cazaquistão”. A questão que se coloca agora é: ficará Sasha Baron Cohen por aqui, esgotadas que estão as suas mais interessantes e bizarras personagens televisivas? Voltará o britânico ao estilo audaz e ousado ou remeter-se-á à banalidade da maioria dos produtos provenientes da indústria humorística cinematográfica norte-americana?
No entanto, de um para o outro perdeu-se o impacto e a surpresa do formato - uma espécie de terrorismo cinematográfico politicamente e moralmente incorrecto, que infelizmente a primeira adaptação cinematográfica de uma das suas personagens, “Ali G”, tinha adulterado com mecanismos demasiado artificiais. Além disso, a inteligência barroca do jornalista cazaque, que quebrava tabus e preconceitos das mais variadas e divertidas formas foi substituída por uma nomenclatura superficial que usa repetitivamente excessos relacionados com o sexo homossexual para atingir os lugares ridículos e hilariantes desejados. Isto não faz de “Brüno” menos divertido, mas transforma-o obrigatoriamente num filme menor, menos imaginativo e original. No entanto, o contexto social, por si só, é suficiente para tornar a fita de Larry Charles num falso documentário bem mais polémico do que “Borat: Aprender Cultura da América para Fazer Benefício Glorioso à Nação do Cazaquistão”. A questão que se coloca agora é: ficará Sasha Baron Cohen por aqui, esgotadas que estão as suas mais interessantes e bizarras personagens televisivas? Voltará o britânico ao estilo audaz e ousado ou remeter-se-á à banalidade da maioria dos produtos provenientes da indústria humorística cinematográfica norte-americana?
domingo, setembro 20, 2009
sábado, setembro 19, 2009
sexta-feira, setembro 18, 2009
quinta-feira, setembro 17, 2009
The Ugly Truth (2009)
Realizado pelo australiano Robert Luketic, “The Ugly Truth” é uma comédia romântica light centrada na guerra dos sexos e nos seus pressupostos mais crus e animalescos. Descontraída e inofensiva – a ousadia pisa o risco em certos momentos mas nunca o ultrapassa, como um cão que ladra mas nunca morde -, a narrativa apresenta como cortina de fundo o mundo da produção de programas televisivos, onde a inevitável guerra das audiências irá dar origem a um choque de personalidades e valores entre Heigl, a produtora, e Butler, o apresentador televisivo sem escrúpulos no que pensa e no que diz. Em prol de um ordenado, é bom que se entendam, pensa a administração, sedenta de ratings e shares.
Apesar de reintroduzir os valores clássicos da comédia romântica de Hollywood – um dos aspectos que foi mais aplaudido por várias esferas da crítica nacional e internacional -, a verdade é que essa reutilização acaba por ser pouco imaginativa e Luketic, habituado ao género, deixa-se levar inexplicavelmente pelos clichés mais previsíveis e patetas possíveis em “ABC da Sedução”. Por isso, a dúvida instala-se: não estará o australiano melhor entregue a outro tipo de fitas? A sua única experiência fora da sua aparente zona de conforto (“21”) deixa antever que sim. E o remake do clássico de culto “Barbarella”, agendado para o próximo ano, poderá muito bem marcar definitivamente uma viragem na carreira do realizador.
Mas voltando a “The Ugly Truth”, nem tudo é um bicho-de-sete-cabeças. Existem cenas genuinamente divertidas e a química entre Gerard Butler e Katherine Heigl é, além de inegável, sexy e natural – o que é cada vez mais raro nos dias que correm. As falhas de caracterização das suas personagens não abrandam ou prejudicam a performance da dupla e nem os diálogos muitas vezes burlescos de Butler o afastam de um carisma impressionante, que cativa a audiência a gostar dele, por mais perfeito que seja qualquer médico ortopedista que apareça de pára-quedas – ou, neste caso, de toalha - na trama. E Heigl, quando convocada a provar que é mais do que uma cara bonita, convence a plateia com um orgasmo que só fica atrás do de Meg Ryan em “When Harry Met Sally”. Por fim, resta fazer referência a um dos mais brilhantes cartazes promocionais desta década, tão simples como brilhantemente caprichoso.
Apesar de reintroduzir os valores clássicos da comédia romântica de Hollywood – um dos aspectos que foi mais aplaudido por várias esferas da crítica nacional e internacional -, a verdade é que essa reutilização acaba por ser pouco imaginativa e Luketic, habituado ao género, deixa-se levar inexplicavelmente pelos clichés mais previsíveis e patetas possíveis em “ABC da Sedução”. Por isso, a dúvida instala-se: não estará o australiano melhor entregue a outro tipo de fitas? A sua única experiência fora da sua aparente zona de conforto (“21”) deixa antever que sim. E o remake do clássico de culto “Barbarella”, agendado para o próximo ano, poderá muito bem marcar definitivamente uma viragem na carreira do realizador.
Mas voltando a “The Ugly Truth”, nem tudo é um bicho-de-sete-cabeças. Existem cenas genuinamente divertidas e a química entre Gerard Butler e Katherine Heigl é, além de inegável, sexy e natural – o que é cada vez mais raro nos dias que correm. As falhas de caracterização das suas personagens não abrandam ou prejudicam a performance da dupla e nem os diálogos muitas vezes burlescos de Butler o afastam de um carisma impressionante, que cativa a audiência a gostar dele, por mais perfeito que seja qualquer médico ortopedista que apareça de pára-quedas – ou, neste caso, de toalha - na trama. E Heigl, quando convocada a provar que é mais do que uma cara bonita, convence a plateia com um orgasmo que só fica atrás do de Meg Ryan em “When Harry Met Sally”. Por fim, resta fazer referência a um dos mais brilhantes cartazes promocionais desta década, tão simples como brilhantemente caprichoso.
quarta-feira, setembro 16, 2009
Seinfeld regressa...
"The Seinfeld cast is making another must-see appearance. EW has learned exclusively that the four stars of NBC's long-running comedy — Jerry Seinfeld, Julia Louis-Dreyfus, Jason Alexander, and Michael Richards — will be featured in a multiple-episode story arc on HBO's Curb Your Enthusiasm this fall. The cameos will mark the first time that all four actors have appeared together in a scripted TV show since Seinfeld went off the air nearly 11 years ago. No date has been set for this event, or for Curb's seventh season, which will run for 10 weeks. Curb, of course, was created by and stars Larry David, the cocreator of Seinfeld. The episodes, which are currently shooting in Los Angeles, appear to represent a continuation of David's relationship with the Seinfeld stars. As Curb fans know, Seinfeld, Louis-Dreyfus, and Alexander have made individual appearances on the award-winning series over the years." [EW]
terça-feira, setembro 15, 2009
Patrick Swayze (1952-2009)
Patrick Swayze morreu esta madrugada em Los Angeles, vítima de um cancro do pâncreas. Swayze, de 57 anos, já anunciara em Março do ano passado que sofria da doença e que a sua esperança de vida seria no máximo de dois anos. Filho de uma coreografa que tinha uma escola de dança em Houston, no Texas, Swayze estreou-se no cinema em "Skatetown", um filme surgido na esteira dos filmes de dança lançada por “Saturday Night Fever” no final da década de 1970. Em 1983 entrou em “The Outsiders”, de Francis Ford Coppola. A fama mundial surgiu em 1987, com o papel do professor de dança Johnny Castle em “Dirty Dancing”. Três anos mais tarde, consolidava o seu estatuto de sex symbol de Hollywood contracenando com Demi Moore em “Ghost”. [F]
segunda-feira, setembro 14, 2009
Comédia "Noir-cótica"
Nova série da HBO com Jason Schwartzman, Ted Danson e Zach Galifianakis estreia nos Estados Unidos no próximo dia 20 de Setembro. Definição de "comédia noir-cótica" foi suficiente para soltar um sorriso e garantir espaço na grelha de programação deste blogue nos próximos meses.
domingo, setembro 13, 2009
Citação da Semana (XXXII)
"Adoraria que os meus filhos pudessem, um dia, ir a um museu ou a uma cinemateca e ver os meus filmes serem comparados à obra do Kurosawa ou do Bergman. Mas não sinto que mereça essa paridade. Não acredito que a minha obra possa fazer parte de um festival de cinema que inclua apenas os maiores. Isso incomoda-me, mas também não deixo que me incomode o tempo todo. Já percebi que a prova de excelência nunca vai acontecer. Já fiz as pazes com tal realidade. Estou consciente de que tive várias oportunidades para produzir uma coisa grandiosa,e, se nunca foi possível, é porque não sou capaz. A culpa é toda minha."
Guess who? Woody Allen, é claro.
Guess who? Woody Allen, é claro.
sábado, setembro 12, 2009
sexta-feira, setembro 11, 2009
Qual a relação entre Jim Carrey e Distrito 9?
Aposto que ninguém chega lá. Têm até às 23:59 para tentar acertar.
quinta-feira, setembro 10, 2009
Como dizer tudo sem ter que dizer nada!
Sem dar uma única pista do que vai acontecer no filme, eis como despertar a curiosidade e o desejo cinéfilo com um trailer absolutamente delicioso. Uma pequena obra-de-arte.
quarta-feira, setembro 09, 2009
Desafio: o chamado sarcasmo cooperativo!
Resposta 1: You also need to see Assault on Precinct 1-12 if you want to understand Assault on Precinct 13.
Resposta 2: Maybe you should see "The Taking of Pelham 123", where all three movies are combined into one.
Resposta 3: The first one is great, but part 2 is where the films just started to become pretentious. However, the series started to pick up again in the later films, so I have high hopes for part 9.
Resposta 4: See, this is where opinions start to differ. I think District's 6 and 7 are the best in the series, but District 1 certainly has it's merits.
Resposta 5: I would advice you to watch only the odd numbers parts, like D-1, D-3, D-5, D-7 and hopefully to mantain the tradition D-9 will be good just like the other odds prequels
Resposta 6: Why does Hollywood keep making crappy sequels in a franchise that has long been dead?
Resposta 7: Come on guys, only one comment about D-5? That one was clearly the best in the series, without a doubt. 5 was just something special, a breath of fresh air. Plus, the beautiful alien sex scene elevated the movie to more of an art piece than a movie. And the scene with the lasagna? Don't even get me started.
Resposta 8: Just before you watch '2012' this coming November, make sure you start with 'Year One'.
Resposta 9: I definitely liked Steve Carell's cameo in District 3. He nailed that janitor part, especially when he gives the birthday cake to that baby alien. I wonder if they're gonna add any humor to this one, because they got a bit dark as they went on.
Resposta 10: This was like the time I was watching Ocean's One. It starred George Clooney and that's it.
Caros leitores, façam o favor de continuar a corrente sarcástica nos comentários. Quero pelo menos mais dez respostas tão boas como estas.
terça-feira, setembro 08, 2009
segunda-feira, setembro 07, 2009
Antevisão: Jennifer's Body
“Hora e meia de Megan Fox? Ainda por cima como beldade adolescente com queda cheerleader para saias curtas? Estamos dentro!”, certamente pensarão milhares, senão milhões de cinéfilos e adolescentes em todo o mundo, que conjuntamente com um pacote de pipocas não precisam de mais uma única razão para dar um salto ao cinema e escolher a sala que tenha o filme da nova-iorquina Karyn Kusama, naquela que é a sua terceira experiência na cadeira de realizadora. E, seguindo o rumo que a catapultou na indústria – sem nunca convencer totalmente, no entanto -, Kusama volta a apostar em focar o enredo de uma fita sua numa personagem dominante feminina. Desta vez a fava calhou a Megan Fox, depois de Michelle Rodriguez o ter feito na estreia da realizadora em “Girlfight” (2000) e Charlize Theron ter interpretado a heroína Aeon Flux, no filme com o mesmo nome em 2005.
Mas a verdade é que há um nome muito maior do que o de Karyn Kusama a despoletar interesse em redor de “O Corpo de Jennifer” (tradução destinada a todos aqueles que criticam a liberdade e autonomia imaginativa dos responsáveis pelos títulos nacionais): Diablo Cody, a eterna ex-stripper. No seu primeiro guião cinematográfico depois da premiada com um Óscar e muito aplaudida estreia em “Juno”, a jovem escritora poderá dar aqui um passo na sua afirmação enquanto arquitecta de diálogos fabulosos, repletos daquelas referências pop que os cinéfilos tantos gostam, e dona e senhora de uma postura revigorante, que poderá abrir novas portas e criar outros horizontes nas cada vez mais gastas e repetidas fórmulas cómicas de Hollywood. O trailer não promete nada disto, mas a esperança será sempre a última a morrer.
E tem razões para isso. Nada que envolva a voluptuosa – e, porque não, promissora – Megan Fox possuída por um demónio pode ser assim tão mau. É que a minha admiração por Fox não se restringe às suas curvas perfeitas ou olhar arrasador: Megan não liga ao seu estatuto de estrela e gosta sempre de chamar os bois pelos nomes – e Michael Bay que o diga, bem recentemente. Ao ponto de, numa entrevista, não ter tido problemas em dizer que não suporta o ar falso da Scarlett Johansson. Esses poucos segundos foram suficientes para assegurar-lhe o meu amor eterno. E, consequentemente, uma antevisão positiva neste espaço.
domingo, setembro 06, 2009
sábado, setembro 05, 2009
sexta-feira, setembro 04, 2009
Duplicity (2009)
Claire Stenwick e Ray Koval são dois espiões governamentais (ela americana, ele britânico) que após se conhecerem numa noite complicada no Dubai e reencontrarem-se alguns anos depois em Roma decidem abandonar o mundo da espionagem governamental pela bem mais lucrativa e menos perigosa espionagem corporativa. Alvo encontrado e com um plano sobre rodas, a sua missão é agora sacar um segredo milionário à principal concorrente de uma multinacional sedeada em Nova Iorque. Traindo ambos os lados da guerra e, quem sabe… um ao outro. Mas não será aquela faísca romântica entre ambos um problema quando se brinca com o fogo?
Clive Owen está como um peixe dentro de água no género e parece estar definitivamente destinado a interpretar de forma automática, mas imaculada, agentes secretos e espiões durante boa parte da sua carreira. Está na sua aura de galã, no seu olhar dominador e na química que facilmente cria com as suas “presas” – mesmo quando estas também caçam, como é o caso da personagem de Roberts. Se a isto se juntar a competência do regresso de uma actriz que já fez uma parelha fantástica com o britânico em “Closer”, de Mike Nichols, restava ao nova-iorquino Tony Gilroy – realizador de “Michael Clayton” – conseguir enquadrar num guião fluido e consistente uma história com várias reviravoltas e alguns ângulos narrativos possivelmente complicados para o espectador tradicional. Apesar de ter custado a arrancar durante os primeiros vinte minutos, “Duplicity” acaba por se tornar num thriller romântico simpático, híbrido e inteligente – mesmo tendo em conta os vários twists desnecessários -, dono e senhor de uma realização apetrechada e repleta de pormenores deliciosos, bem como de um elenco – Owen, Roberts, Wilkinson e Giamatti – que é como o algodão: não engana.
Clive Owen está como um peixe dentro de água no género e parece estar definitivamente destinado a interpretar de forma automática, mas imaculada, agentes secretos e espiões durante boa parte da sua carreira. Está na sua aura de galã, no seu olhar dominador e na química que facilmente cria com as suas “presas” – mesmo quando estas também caçam, como é o caso da personagem de Roberts. Se a isto se juntar a competência do regresso de uma actriz que já fez uma parelha fantástica com o britânico em “Closer”, de Mike Nichols, restava ao nova-iorquino Tony Gilroy – realizador de “Michael Clayton” – conseguir enquadrar num guião fluido e consistente uma história com várias reviravoltas e alguns ângulos narrativos possivelmente complicados para o espectador tradicional. Apesar de ter custado a arrancar durante os primeiros vinte minutos, “Duplicity” acaba por se tornar num thriller romântico simpático, híbrido e inteligente – mesmo tendo em conta os vários twists desnecessários -, dono e senhor de uma realização apetrechada e repleta de pormenores deliciosos, bem como de um elenco – Owen, Roberts, Wilkinson e Giamatti – que é como o algodão: não engana.
quinta-feira, setembro 03, 2009
Who stops Budd?
O Festróia celebra 25 anos. Michael Madsen é o convidado de honra. Vou ao IMDb para descobrir qual o filme que o traz a terras lusas... e vejo que, só em 2009, tem 27 filmes para estrear. 27, repito. E ainda outros dez previstos para 2010. Caramba...
Megan Fox vs Michael Bay - Round 34104
"He's like Napoleon and he wants to create this insane, infamous mad-man reputation. He wants to be like Hitler on his sets, and he is." [F]
Primeiras imagens...
... dos novos penteados da Sarah Jessica Parker na primeira semana de filmagens do segundo filme de "Sex and the City". Sim, há raparigas a seguir este blogue e temos que agradar a todos! [F]
quarta-feira, setembro 02, 2009
Citação da Semana (XXXI)
"É uma oportunidade sem precedentes para a Marvel (...) fazer parte da enorme organização global e infra-estruturas da Disney em todo o mundo."
Robert A. Iger, presidente da Walt Disney Company, sobre a aquisição da Marvel Entertainment.
terça-feira, setembro 01, 2009
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