"Há três tipos de cinéfilos no mundo. Os ignorantes (aqueles que gostam de muita porrada, gajas boas e efeitos especiais à maneira), os pseudo-cinéfilos (aqueles que gostam das grandes produções hollywoodescas, do mainstream reconhecido, que chamam obra-prima a tudo que mexe nessa área e que pensam que percebem muito do assunto) e os verdadeiros cinéfilos (que são aqueles que procuram o bom cinema [de autor de preferência], que procuram sempre aprender mais e que, por uma ou outra razão, se tornam arrogantes para com os pseudo-cinéfilos, isto porque os ignorantes, pelo menos, não têm a presunção de se acharem cinéfilos)." in Preto e Branco.
quinta-feira, novembro 04, 2010
Verdadeiro pseudo-cinéfilo ignorante assumido
"Há três tipos de cinéfilos no mundo. Os ignorantes (aqueles que gostam de muita porrada, gajas boas e efeitos especiais à maneira), os pseudo-cinéfilos (aqueles que gostam das grandes produções hollywoodescas, do mainstream reconhecido, que chamam obra-prima a tudo que mexe nessa área e que pensam que percebem muito do assunto) e os verdadeiros cinéfilos (que são aqueles que procuram o bom cinema [de autor de preferência], que procuram sempre aprender mais e que, por uma ou outra razão, se tornam arrogantes para com os pseudo-cinéfilos, isto porque os ignorantes, pelo menos, não têm a presunção de se acharem cinéfilos)." in Preto e Branco.
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105 comentários:
Ora nem mais. Fabuloso texto esse do Preto e Branco.
Cumprimentos,
Jorge Rodrigues
E quem é o verdadeiro pseudo-cinéfilo ignorante assumido?
A ideia aqui é perceber que todos nós, que gostamos de cinema, somos um pouco de cada um dos três.
Daí o pseudo-cinéfilo ignorante, acho eu.
Cumprimentos,
Jorge Rodrigues
Anónimo, o verdadeiro pseudo-cinéfilo ignorante sou eu. A explicação para tal confissão está no comentário do Jorge Rodrigues.
Abraço Jorge.
Polémico não é somente o texto mas sim a totalidade dos artigos em jeito de desabafos do blog "Preto e Branco".
Perante tal separação de cinéfilos, eu até nem me insiro sequer em nenhuma categoria, pois gosto de filmes das 3 partes enumeradas e de mais algumas (sim pois me parece que faltam ainda mais categorias - antes dos ignorantes há ainda mais - mas como o desabafador blazé não tem já capacidade de ser abrangente...).
Mas Ok, sendo assim até me vejo como um ultra-pseudo-cinéfilo-ignorante-de-merda.
O problema de muitos cinéfilos, tão avançados assim e já tão eruditos é esse mesmo: adoram cagar lá do alto da sua árvore para os menos cultos a passarem por baixo... e é nesse momento que devem ser relegados à indiferença.
Assim tipo João Lopes...
Gostos são gostos e educam-se também mas não é desta maneira de "iluminado superior" que terá razão.
Até porque são estes quem resistem à evolução do próprio cinema.
Ah... e o artigo nem sequer permite receber comentários... é mesmo conveniente!
Contudo, admito que por estar já tão do lado de lá, o seu ponto de vista tem a sua razão de ser mas perde-a ao demonstrar falta de respeito pelos outros apreciadores de filmes diferentes.
Miguel Reis, peço desde já desculpa pela minha falta de maneiras neste comentário mas isto até tão enojante, desclassificador e até desmoralizador que... dá até vontade de... ter uma árvore mais alta, por exemplo!
Concordo, em absoluto, com cada palavra e vírgula do comentário do aPAULOf.
E acrescento mais. Os «verdadeiros cinéfilos» não devem só procurar o "bom" cinema (mais subjectivo que isto não poderia existir...) e chamar os outros de «pseudo-cinéfilos». Têm, também, a missão de explicar porque é que um título é «bom cinema» e um outro não é.
Cumps cinéfilos (sem pseudos pelos meio).
Subscrevo o comentário do Armindo Paulo Ferreira, palavra por palavra; com o devido respeito e consideração que tenho pelo Álvaro.
Cumps.
Roberto Simões
» CINEROAD - A Estrada do Cinema «
Armindo, estiveste muito bem na resposta. Subscrevo-a e digo mais:
Tenho prazer sincero em, por vezes, ser um ignorante no cinema. É bom ver um filme de porrada com boas gajas e efeitos especiais á maneira. Uma delícia.
Falta dizer que no contexto da escrita "os verdadeiros cinéfilos" são os mais ignorantes de todos.
E a maior prova disso mesmo é que não admitem sequer poderem estar errados.
É incrível... As pessoas gostam muito de rótulos e de rotular os outros... Cada um vê o cinema que quer e gosta daquilo que gosta. Para mim, ser cinéfilo é amar o cinema e retirar prazer de ver um filme. E o cinema existe das mais variadas formas e não apenas o denominado "cinema de autor" (aliás, o que não falta é "cinema de autor" elogiado por meio mundo que não dá prazer nenhum ao visualizar). Que se lixem as imposições sociais e culturais. Os bons filmes são aqueles que cada um gosta e ponto final. É verdade que os gostos são discutíveis, mas gerar discussão é saudável. Achar que se é superior aos outros apenas pelo gosto, não.
Por isso, que se f**** os pseudos-tudo e os intelectuais de bolso. O povo é quem mais ordena.
Tenho dito.
Acho que ele devia automaticamente ganhar o prémio de Blogger do Ano do TCN Blog Awards por honradamente mostrar tanta presunção.
Para o bem ou para o mal, o artigo ja valeu a pena pela discussao que gerou ;)
A meu ver, os verdadeiros cinefilos existem em muito menor numero do que as pessoas que se afirmam/julgam como tal, e demonstram um genuino prazer em trocar opinioes e levar os outros a descoberta.
A diferenca entre estes e uma outra estirpe (muito presente na blogosfera nacional), e que os primeiros tem uma postura aberta e nada arrogante, utilizando as discussoes para celebrar o cinema e nao o seu (pseudo-)intelecto.
Quando vejo alguem escrever em forums algo do genero "tu nao gostas do filme porque nao percebes a sua grandiosidade", nao ha muito mais a dizer sobre a arrogancia e os limites da visao de alguns (pseudo-)cinefilos.
Alem disso, algo que me irrita terrivelmente sao os (pseudo-) criticos que usam o espaco que lhes e dado para opinar sobre um filme para expor os seus pontos de vista sobre temas muito mais abstractos - honestly, I couldn't care less...
Enfim, aqui ficou mais um desabafo...
Eu acho é que aos que estão a mandar postas de pescada coube-lhes a carapuça. E o do preto e branco é que se fica a rir.
além de ter razão no que diz
Ora bem, desavenças à parte com o autor do desabafo (e que, creio, terem sido um dos motivos para este post do Álvaro), considero-o de uma presunção extrema.
Acho que ninguém está no direito de fazer este tipo de distinções e muito menos o blogger em questão, que se tenta claramente inserir na última categoria.
Eu não só não o faço, como não tenho problemas nenhuns em inseri-me na segunda categoria.
Acho este tipo de "desabafos" (que neste caso é quase uma imposição) escusados e inadmíssiveis, e é uma pena que coisas destas e comentários como os do João Gonçalves assumam esta política lamentável.
"blogues que deviam ser fechados"?! Pelo amor de Deus, mas estamos aonde?!
Mas não quero entrar por aqui, até porque sei que com este tipo de "cinéfilos", o respeito pela opinião dos outros ou a humildade não são dados adquiridos.
Enfim, concordo na totalidade com o Armindo, especialmente na parte de não terem sido permitidos comentários. Tanta bazóvia e quando chega a altura...
João,
Basta ler o meu comentário para se perceber que eu visto a carapuça, não preciso que alguém como o Álvaro ma venha enfiar.
Em relação ao meu blogue, mais uma vez lamento que aches que dar a minha opinião sobre o que quer que seja é arrogante, e dizer o que tu disseste no teu comentário ou estes desabafos não são.
É que é inacreditável, parece que só vêm o que vos convém.
Mas enfim, não desejo tornar esta troca de ideias azeda, já me bastam outros elementos, sugiro que,entre nós directamente, fiquemos por aqui.
Cumprimentos
Ah, só mais uma coisa: só me referi a ti directamente no meu primeiro comentário, porque efectivamente acho que a tua descrição se aplica ao meu blogue em certos pontos, pelo que achei melhor ser directo.
Ninguém tem que pedir desculpa por estar a discutir o assunto em causa. Honestamente, não pensei que esta citação causasse tanta celeuma, até porque não era esse o objectivo deste "Aqui, Ali e Acolá". Mesmo sem concordar com ela, achei piada à mesma e, por razões profissionais e por falta de tempo, considerei-me um pouco dos três tipos de cinéfilo que ele referiu. Mesmo achando que não sou, sequer, cinéfilo, seja de que tipo for, e que essa palavra - cinéfilo - tornou-se injustamente banal.
De resto, descobri o Álvaro há pouco tempo, mas foi o tempo suficiente para admirar quase tudo o que normalmente escreve. E essa admiração ao "cinéfilo" dificulta-me colocar em causa o respeito pelo "opinador", mesmo discordando totalmente com este seu desabafo.
Cumprimentos a todos, obrigado pelo debate.
Não se pode dividir cinéfilos assim, obviamente, mas esse post foi tirado de contexto.
O que a blogoesfera permitiu, a Internet em geral, enfim, foi que toda a gente possa ter um "tasco" em que possa dizer o que lhe bem apeteça, blogues de filmes há aí até dizer chega. Todos eles se refugiam na opinião e no seu direito a ela, mas há coisas que não se explicam pelo mero confronto de opiniões: não gostar de John Ford não é a mesma coisa que não gostar de Ridley Scott, não se pode dizer "não gosto de Tarkovsky, é a minha opinião" e o assunto acaba aí - a opinião é o reduto dos cobardes, a maior parte das vezes e, não, não é um dado adquirido, mas adquirível. Peço desculpa mas é esta a minha opinião sobre as opiniões, têm que a respeitar...
Em relação a cinéfilos, pseudo-cinéfilos e ignorantes, cada um saberá de si, de facto, mas cinéfilo, para mim, é alguém que procura mais, sem preconceitos, alguém que tenta encontrar o seu lugar no mundo, vá, através do Cinema.
Agora, por favor não se iludam, não há honra em, ou desculpa para falar sobre filmes, sem um mínimo de conhecimento da evolução do Cinema como arte, das Nouvelles Vagues aos CGIs, do Expressionismo alemão aos 3ds. Sem isto, ou sem ver as coisas para além do que elas aparentam ser, as opiniões não valem um chavo! Quem não viu um Murnau ou sabe, sequer, o que é a teoria de autor, se calhar não tem direito a opinião, no que ao Cinema diz respeito..
É mais produtivo estudar e avaliar porque pensamos como pensamos, estudarmos filmes em contextos, em épocas ou fora delas, pensar que há mais coisas fora da Indústria americana mas que também houve (ainda há) algo mais nela do que a primeira vista permita apreender...
Pedindo desculpa pela intrusão ao autor do blogue que recentemente, tenho acompanhado. Já votei nos prémios CN. eheh
Saudações!
Compreendo a mensagem que o Álvaro pretende transmitir, mas não posso concordar com a forma absolutista e analítica como acaba por tratar a questão. Isto porque eu procuro esse tal "bom cinema de autor", não mainstream (ou julgo eu que procuro, mas creio que sim), mas consigo apontar muitos filmes de Hollywood (e alguns são "mega-produções") de que gosto muito ;)
Ora bem, ainda não me tinha pronunciado e confesso que não tenho grande vontade de alimentar estas discussões das quais nada de relevante se retira. Isto porque aquilo pelo qual me acusam é aquilo que nós todos temos cada um com a sua "dose", arrogância (e mais arrogante é quem o desmente).
Depois, para responder ao aPAULOf e ao Rui (do qual não tenho a mínima consideração) o artigo não permite comentários justamente pela razão que enunciei no primeiro parágrafo e, aliado a isso, porque existem pessoas como esse Rui que gostam de fazer comentários (e fora os que não aceitei) como o que fez lá no meu blog no post que originou tudo isto onde ficou bem vincado o seu civismo e a sua educação. Dizer merda ou outras asneiradas não me fere susceptibilidades nenhumas (eu sou um dos que o faço e quem conhece o blog sabe disso), agora nunca mandei ninguém meter não sei o quê no cu só porque não tenho resposta para ele. Até porque se alguém me desafia e me diz como eu lhe disse que não percebe nada de cinema, eu discuto cinema e não a arrogância de quem me ataca. Personalidades. Mas a desavença com esse sujeito já vem de há uns tempinhos. Só não percebo o porquê desse sujeito visitar o meu espaço se é assim tão contra aquilo que eu digo.
O desabafo, por mais arrogante que possa parecer, é sobretudo verdadeiro. E isso só não o vê quem não quer. Dei-lhe estes nomes, como poderia dar outros, os quais talvez não levassem a tanta indignação. E não há ali crítica nenhuma, cada um vê o que quer, agora, o que realmente me chateia é esses senhores (os tais pseudos) (um deles é o Sr. Rui) estarem constantemente a chamar obra-prima a tudo e a mais alguma coisa. Isso é que repulsivo. Não há problema nenhum em gostar dos van dammes e dos chuck norris (mal do mundo se todos gostássemos do mesmo, eu não percebo patavina de pintura ou de escultura mas tenha a consciência de que é arte), mas à que saber distinguir a qualidade do ruim (mesmo que isso implique qualificar negativamente algo de que gostamos) ao invés de enaltecermos isso só porque gostamos. Falando em cinema, gosto muito do Star Wars (vem de criança), gosto muito do Underworld, gosto muito dum filme com o Stallone chamado O Prisioneiro, etc etc, mas isso não me faz chamá-los de obras-primas. Há que saber avaliar as coisas independentemente do nosso gosto pessoal. E sim, os gostos educam-se, a primeira vez que vi um filme do Bartas desliguei cinco minutos depois, a primeira vez que bebi whisky e vinho achei intragável, etc etc.
E por fim, claro que não podemos resumir (ou catalogar) todos os “cinéfilos” por estes três tipos, há sempre excepções. E o ser um desabafo já diz tudo.
Ora bem Miguel permite-me só esta resposta ao Álavaro, já que me foi dada tanta importância no seu comentário.
-A tua cobardia em não teres permitido comentários é óbvia. Tentares passar esse atestado de estupidez desesperado não te servirá de nada.
Como estamos a ver aqui, havia muita margem para discussão e apenas me diverte o azar que tiveste em estares agora a levar com toda a gente em cima, e ainda por cima num blogue que não é teu e onde podes elimin… quer dizer, responder aos comentários como mais te dá jeito ;
-Confirmo então que foi mesmo o meu comentário que originou este "desabafo". Que tristeza, e ainda nos falas tu de não teres a susceptibilidade ferida? Que ridículo, teres feito este desabafozito por minha causa, que falta de firmeza, que insegurança e sobrevalorização dos meus comentários (repara, que até eu te digo isso!).
De qualquer forma, e deste ponto de vista, aproveito para te congratular por não teres permitido comentários: se é certo que foi uma atitude cobarde até mais não, também não é menos certo que te protegeste de mais uma investida minha, que ia acontecer apenas e só porque era óbvio que o desabafo estava relacionado comigo;
-Também acho muita piada em estares aqui a admitir que não aceitaste os meus comentários É engraçado como tens de facto muito para dizer, mas mal te contestam da forma que mereces, te acobardas (novamente…) e optas por manipular os factos e censurar a minha última intervenção. Que infantilidade. Devo dizer que até estou surpreendido por teres deixado lá (alguns) comentários meus, não esperava tal frontalidade da tua parte (uma atitude normal de qualquer blogger, excepto tu…)
-Já que estamos numa de queixinhas, tenho muita pena em dizer que não me arrependo nada do que disse e que me é indiferente o escandalismo que mostraste. Serias por ventura só tu quem podia insultar e depois esperavas silêncio da minha parte? Estás com azar e estavas, até esse comentário, muito mal habituado comigo…
De qualquer forma, eu ao menos dou a cara pelo que digo e não ando por aí a insultar-te directamente em conversas paralelas com terceiros. (Oh, não era para dizer Álvaro?...)
-Finalmente, em relação ao motivo que me levou a comentar o teu blogue, foi exactamente o que referi no comentário: necessidade. Há limites para o que se diz e tendo tu um blogue, devias estar aberto a comentários. Mas já se viu que tu só lês e respondes aos comentários que te convém, e que conversa mandas muita, mas quando chega a altura do fundamento, nem te dás a tal trabalho, foges, manipulas, and so on…
Miguel, tu desculpa o comentário extenso e desapropriado, mas tratou se aqui de concluir um assunto que ficou pendente por “falta de comparência” do caríssimo sotôr Martins.
Pessoal, esta conversa atingiu um nível de crispação que acho que o Miguel não estava à espera.
Tenham calma que acho que o Álvaro não queria ferir ninguém. Eu estou como o Miguel diz, não concordando particularmente com a frase, acho que ilustra bem o facto que cada um de nós que gosta de cinema tem um pouco dos três perfis apontados no texto, que em teoria seria impossível a sua co-habitação mas que na verdade todos nós somos mais um do que os outros dependendo da altura.
E eu não tenho qualquer problema em afirmar que sou ignorante, pseudo-cinéfilo e tenho dias em que me apetece ser cinéfilo puro.
E acho que o texto não era para magoar ninguém.
Cumprimentos,
Jorge Rodrigues
Ora, o que me apraz dizer sobre isto?
O comentário-black-and-white em destaque, é muito ao estilo attention seeker vulgarizado pela net (onde qualquer um ganha coragem - de papel - para dizer o que considera para si uma «verdade absoluta»...)
Como eu não gosto de rótulos, de os encarapuçar e muito menos que mos impinjam, dou-lhe a importância que merece... Relativa, para não ser nenhuma.
No minimo, valerá o que vale. Para o seu autor deve ser muito. Para mim é simples verborreia.
Restará apenas descobrir onde se insere o próprio autor do comentário-black-and-white no meio da sua própria laracha: talvez um ignorante verdadeiramente presunçoso tão pseudo-qualquer-coisa como qualquer outro?
Fica a questão.
sois todos uns palhacinhos
sois todos uns palhacinhos
sois todos uns palhacinhos
sois todos uns palhacinhos
sois todos uns palhacinhos
Um pouco dos três sem dúvida!
A ideia de que um verdadeiro cinéfilo só gosta de cinema de autor dá-me vómitos.
O grande problema aqui é que a maioria das pessoas que vêem aqui a comentar não sabe interpretar textos e consequentemente não sabe português. O que é dito no texto é que os verdadeiros cinéfilos procuram o bom cinema, de preferência de autor. Não vejo lá escrito que o todo o cinema mainstream de Hollywood é mau.
Ó Rui, aqui não há atestado de estupidez nenhuma (se houver é a tua com as tuas insistentes respostas demonstrativas da tua personalidade pois isto já ultrapassa alguma suposta ignorância ou sabedoria cinéfila).
Infantilidade? Eu lembro-te aqui quem é o infantil citando um comentário teu “Não Álvaro, tu podes dizer o que quiseres, usar calão e vir para os outros espaços chatear. Quando passas das marcas, bates a bola baixinha. Foi da maneira que aprendeste. Eu quando me chateio é a valer. Adeus” Mas afinal quem é o infantil?!!!
“Confirmo então que foi mesmo o meu comentário que originou este "desabafo". Que tristeza, e ainda nos falas tu de não teres a susceptibilidade ferida? Que ridículo, teres feito este desabafozito por minha causa, que falta de firmeza, que insegurança e sobrevalorização dos meus comentários (repara, que até eu te digo isso!).” Poderei então eu dizer o mesmo do post (e do meu blog) que te fez ter a tal necessidade Rui. Não é verdade?
“Devo dizer que até estou surpreendido por teres deixado lá (alguns) comentários meus, não esperava tal frontalidade da tua parte (uma atitude normal de qualquer blogger, excepto tu…)” Antes de mais, deixei até àquela tua infeliz intervenção. Depois, não há mais ninguém que possa dizer o mesmo que tu dizes. Por último, o teu comentário (esse do cu) não me escandalizou nem feriu susceptibilidade nenhuma, só acho que não tenho um blog para ter conversas desse tipo. Responder-te na mesma moeda era a coisa mais fácil do mundo.
Diz-me lá Rui quando é que te insultei assim. Mas antes de me vires com a conversa de crescer. Ok?
“De qualquer forma, eu ao menos dou a cara pelo que digo e não ando por aí a insultar-te directamente em conversas paralelas com terceiros. (Oh, não era para dizer Álvaro?...)” Calha bem que eu até acho que esse terceiro é teu amigo ou até serás tu. Nem me interessa. E está lá à vista. Não disse mentira nenhuma.
Por último, aquilo que tu estupidamente chamas de cobardia eu classifico como um acto no qual te ignoro (porque a tua conversa é o que merece). Eu falo-te de cinema e tu falas de arrogância. Eu pergunto-te porque é que o filme é obra-prima (não foi a primeira vez, no Cineroad também te questionei semelhantemente) e tu é que foges, sempre a fugir e a vitimizares-te. Não sou eu que fujo, és tu. E eu sei porque é que foges, porque tu não és capaz (ou não tens conhecimentos para tal) de fundamentares as tuas afirmações. Eu digo-te o porquê do Inception não ser (longe disso) uma obra-prima. Se quiseres até escrevo um texto sobre o Inception. Agora quero que tu me digas o porquê de achares que é. Mas sem me mandares meter coisas no cu e por aí fora. És capaz?
Gosto quando surgem "anónimos" a tentar desperadamente defender o indefensável. Mas vamos supôr então que um «verdadeiro cinéfilo» é somente a apenas «o que procura o bom cinema»...
Então, quem é que vai definir (os padrões de) «o bom cinema»? Certos "anónimos"? O ignorante presunçoso que têm a «arrogância» de escrever comentários como esse do "Preto e Branco"?
Que mente ou "enciclopédia" é essa que pelos vistos dita, manda e exige que «o bom cinema» é sinónimo ou igual ao dito «cinema de autor»?
Isto de andar a inventar teorias enquanto se devaneia em redor de uma (7ª) Arte dá para muitos equivocos. Neste caso, pura e simplesmente a tentativa do rapaz do "Preto e Branco" em tentar ser engraçado resultou num ridiculo involuntário, essa é que é essa.
Uma opinião é uma opinião, dar mais valor a um filme do que a outro é sempre opinião, se não entramos só na conversa técnica, se um filme está bem feito ou está mal feito, e até aí não chegamos muito longe, há muitos filmes "mal feitos" que são óptimos e "bem feitos" que nem vê-los à frente.
Eu já não tenho paciência para a conversa anti-intelectual, anti-elistista, nem para a conversa anti-Hollywood, já passei pelas duas fases há muitos anos (felizmente para a minha sanidade, não na mesma altura), a única coisa que me agasta às vezes é a falta de conhecimento dos filmes de antes dos anos 80/90, como se o cinema tivesse começado aí. Essa falha, sim, para quem se diz amante do cinema, parece-me imperdoável.
E por aqui encerro a minha participação nesta discussão à qual irás sempre ripostar da mesma maneira.
Mas alguém ainda dá corda a esse Álvaro Martins? É que depois de ver esta discussão toda, ainda me dei ao trabalho de ir espreitar o blog da criatura, que para mal dos meus pecados... não conhecia... mas passei a conhecer.
Ler alguns dos textos do Alvarinho é qualquer coisa de hilariante. Acusar alguém de presunção e depois ler aqueles amontoados de chavões a forçar o intelectualóide... A maneira como apelida invariavelmente de "merda" um filme que não aprecie e ai daqueles que ousem gostar daquilo que ele não gosta: se não concordam com os gostos do Alvarinho, não percebem patavina de Cinema! Só rir.
Já aí foi dito: aquilo é um blog pessoal (redundante mais redundante não há) de um pedante snob que se diverte a falar com o seu umbigo. Não vou cometer a parvoice semelhante à dele de me julgar mais conhecedor e sabichão na arte do cinema. Até porque não quero estragar o prazer ao moço de andar á coca de filmes que não sejam mainstream (va de retro!), deve ser especial o desejo de ser diferente à força toda e andar a colar elogios em cada frase de filmes que têm menos público que os jogos de futebol no estádio do União de Leiria.
eheh ganda palhaçada. ó anónimo mas alguém quer ver o leiria? vê o porto carago
"Eu digo-te o porquê do Inception não ser (longe disso) uma obra-prima. Se quiseres até escrevo um texto sobre o Inception."
Álvaro Martins, eu não te conheço de lado nenhum, logo não conheço as tuas opiniões como cinéfilo, mas estive a dar uma vista de olhos ao teu blog e gostava mesmo de ler algo escrito por ti sobre o Inception. Porque um gajo que quer mostrar que sabe tanto de cinema, reduzir o filme a um comentário algo triste "Chamem-me radicalista ou anti-blockbusters, mas o que é certo é que Inception é uma cagada em três actos (ou três sonhos)." e a um excerto duma opinião de outra pessoa é de alguém com um intelecto bastante desenvolvido, realmente.
Ou então que faz comentários a filmes como este: "Baise-moi é o filme mais ruim, mais ignóbil, mais estupidamente desnecessário e mais inócuo que vi na vida. Resumindo, lixo, merda."
Parabéns pá, deves ser o melhor crítico de cinema que conheço.
Só te safas mesmo por seres benfiquista, porque de resto deixas bastante a desejar.
Mas escreve lá essa crítica ao Inception que pode ser que me faças mudar de opinião em relação à tua capacidade para dizeres alguma coisa de jeito.
O meu comentário sumiu-se... Isso não se faz...
Ainda por cima nem sequer era ofensivo. Apenas estava a pedir ao Álvaro Martins que escrevesse o tal texto sobre o Inception, porque ter um comentário triste sobre o filme seguido de um excerto duma opinião de outra pessoa parece-me algo mais próprio de um pseudo-pseudo-cinéfilo do que de alguém cuja cultura cinematográfica é supostamente tão rica.
Miguel Reis, não me apagues este!
Nenhum comentário foi apagado ALGUMA VEZ neste blogue que não puro spam automático com links de publicidade, pelo que tomo essa última afirmação como uma pequena provocação sem qualquer sentido. Provavelmente deveu-se a um erro qualquer do Blogger, recomendo que voltes a tentar inserir o mesmo comentário. Cumprimentos.
Miguel Reis,
Quando eu coloquei o comentário ele apareceu e ao fim de alguns minutos regressei ao blog e ele tinha-se sumido. Não ia estar a dizer que ele desaparecera caso isso não tivesse acontecido.
Pensei que tivesses sido tu que o tivesses apagado. Se não foste, então perdoa-me, mas a verdade é que ele não estava cá e agora já está.
Mas já está a aparecer agora? Mal entendido, não há qualquer problema. Assunto resolvido. Apenas levei a mal a insinuação, já que sempre foi política desta "casa" nunca apagar qualquer comentário, por mais duro ou injusto que fosse, mesmo contra a minha pessoa. Cumprimentos.
Eh pah eu podia agora responder mas tu já levaste tanto na cabeça, de quase todos estes comentadores. Já é tão óbvio o que tu és e o que pretendes representar, já foste tão humilhado aqui, que eu sinceramente acho que já chega.
Até eu te vou dar o descanso.
Adeusinho e vê se aprendes a lição.
Olha João eu contigo já tinha terminado as minhas intervenções, mas acho ridículo que tenhas deitado a conclusão amistosa da nossa troca de ideias anterior ao ar, só para vires aqui poder defender o teu amiguinho.
Enfim, em relação à tua opinião sobre o meu blogue, nem te vou responder. O meu blogue fala por si, e pode ser muita coisa mas não se vê lá nem muito menos nos meus comentários (no blogue) um pingo de arrogância. Quanto a isso estou de consciência perfeitamente tranquila, porque é óbvio que a melhor defesa que escolheste para o Álvaro foi o ataque à minha pessoa. Tenho pena, mas acabou por ser um comentário muito explícito.
Que o Álvaro tem o seu público já o sabemos, agora que este é diminuto derivado dos disparates que diz é que também é óbvio. Aliás, basta ver os comentários deste post.
Agora o que eu acho totalmente ri-dí-cu-lo é tuu vires dizer que, já não bastando o Álvaro dizer o que diz dos que dele discordam, os que estão contra ele são "o meu gangue"?!
W T F ?!
É que até me ri. Mas terás tu noção do ridículo, da baboseira sem sentido e involuntariamente divertida que disseste? Mas isto é o quê? O gang Anti Álvaro?
Surpreendente, pensei que era o Álvaro que tinha muito público e que o meu blogue é que era isto e aquilo. Não deviam estar a manifestar-se as vozes em defesa do Álvaro? É que para além da tua, poucas vi.
Enfim, é triste que uma pessoa se queime a si própria em prol de uma causa perdida como esta.
Até quase que tenho pena de dar resposta a um comentário tão infeliz.
Adeus João
Espanta-me como há pessoas que ainda são capazes de descortinar algum bom-senso naquele comentário infeliz do Álvaro Martins. Não bastaria já a insensatez desse Álvaro em tentar dividir pessoas em sacos, quando estes ficam no dos ignorantes, aqueles são pseudo e outros são aquilo. Mais ridiculo se torna quando, bem vistas as coisas, o Álvaro se sente feliz com a arrogância de se considerar verdadeiro cinéfilo, porque nas palavras dele procura o bom cinema que para ele é pouco mais do que o cinema de autor e mais não sei quê. Se isto não é presunção, é triste. RIDICULO.
Quem é que o Álvaro Martins pensa que é para se julgar melhor e mais conhecedor de cinema do que os outros?
pois......
.....parece que esse alvaro martins é o guru de uns seguidores muita rebeldes e que gostam muito de ser diferentes porque o ozu e afins é que é cinema e quem não vê ou não gosta de ozu não pesca nada disto.......
...... a palavra do alvaro martins é lei, o tipo é que percebe muito disto e temos de aceitar tudo o que o gajo escreve.....
havia de ser porreiro ter esse convencido a discutir cinema à minha beira..... aposto que nem metade daquele palavreado caro que martela a cada parágrafo para falar de ozus e dar um ar muito bonito à coisa lhe sairia da boca.....
Não sei que bases o sr. Alvaro julga ter para se considerar um expert na matéria ao ponto de soltar uma tamanha asneira em meia dúzia de linhas.
Sem ter de recuar muito, vou relembrar o Mr. Quentin Tarantino, e a sua lista de melhores filmes desde 1992:
http://network.nationalpost.com/np/blogs/theampersand/archive/2009/08/18/quentin-tarantino-s-idiosyncratic-list-of-the-20-best-movies-since-1992.aspx
Penso que nem o amigo Alvaro tinha a lata de vir dizer que percebe mais de cinema que o Tarantino. Nem em teoria, quanto mais de práctica.
E a verdade é que na lista de Tarantino não faltam filmes mainstream, com porrada, sangue, gajas boas de uniforme escolar, monstros e muitos efeitos especiais. Pagava algum dinheiro para ver a cara do Alvaro a apelidar Tarantino de ignorante ou pseudo-cinéfilo.
Isto para não relembrarmos um Roger Corman. Alguém que fazia os filmes que fazia, tão influente para o Cinema e para grandes actores ou mestres do cinema contemporâneo, mas de quem o Alvaro fugirá como o diabo foge da cruz. Isto é, se ele souber quem é Roger Corman, claro.
Quem diria que isto podia ter tanto pano para mangas?...
props!
gostaria de dizer que acompanho o trabalho do alvaro martins (blog preto e branco) ha muito tempo... e de sublinhar que esse mesmo blog em causa nao pode ser considerado blog, quer dizer blog de cinema, pois de facto aquilo e um blog... de merda. E um blog de alta qualidade merdeira(nao sei se este adjectivo existe) mas de facto qualquer palavra relacionada com merda, sinonimos, etc dá para classificar o blog do martins. Nao tenho nada contra o editor do blog, apenas de salientar que ele e uma merda... e de facto e merda... o blog dele e uma merda e quando lemos tais criticas da-nos a sensaçao de que tamos a comer esterco lirico....
O nível de discussão vai altíssimo. Será que é impossível ter uma discussão na internet sem que se recorra ao ataque pessoal e ao insulto?
João Lameira, acho que essa linha foi pisada no seu inicio, logo a a partir do momento que o Alvaro "Teorias" Martins resolveu apelidar uma falange de espectadores de «ignorantes» e outra falange de «presunçosos».
Tudo isso ao mesmo tempo que sugeria que ele próprio é que percebe mais da poda, e que muito poucos que não pensem como ele e/ou não tenham os mesmos gostos é que não são insultados, menosprezados ou gozados...
É pá, eu não concordo com boa parte do que o Álvaro Martins escreveu, o bom cinema não é só de autor, a própria teoria do autor tem os seus equívocos - a não ser o Vincent Gallo, nenhum cineasta faz tudo sozinho -, e quem primeiro a formulou até pegou em cineastas muito holliwoodescos - Hitchcock, Ford, Hawks - e encontrou nas suas obras temáticas e cunhos autorais que espantaram os próprios.
Eu até acho piada à teoria, porque foi buscar cineastas mais interessantes - os já mencionados - do que os que faziam parte do cânone da altura, normalmente realizadores de filmes de prestígio ou com consciência social. Mas a partir que ela se cristalizou - e já se cristalizou há muito tempo - tornou-se o novo cânone, indiscutível.
Ora, eu acho perfeitamente normal que alguém não goste do Ford, de quem eu gosto bastante, o David Thomson, um crítico que muito aprecio, não o suporta, acha-o demasiado sentimental, e tem uma certa razão.
Não ver que o "Aliens" ou que os "Terminators" são grandes filmes é cegueira, claro que é uma opinião minha, e não pretendo insultar ninguém, é uma força de expressão, digamos assim. Se calhar, se o jovem Truffaut andasse para aí, ainda resgatava a reputação do Cameron.
Uma pessoa não deve ter medo das suas opiniões, mesmo que sejam acutilantes, tem todo o direito a elas, e quem discorda delas, o mesmo. Discutir gostos, opiniões é salutar e divertido, um gajo até se pode zangar um bocado às vezes, mas nunca a sério, e discutir pessoas em vez de ideias é que não serve de nada, é desgastante e mais um marco da enorme herança que o senhor Salazar nos deixou. Em Portugal, qualquer o tema, o insulto, o ataque pessoal surgem sempre antes dos argumentos, porque, nós, portugueses, não estamos habituados a pensar, a questionar, a respeitar os outros e as suas opniões.
Caro João Lameira, retenho uma das frases do teu último comentário e que vem substanciar uma opinião pessoal.
«Se calhar, se o jovem Truffaut andasse para aí, ainda resgatava a reputação do Cameron». Pois, talvez seja preciso uma "actualização" da teoria cinematográfica...
Cumps cinéfilos.
Há quem não goste de Hawks e de Tarkovsky e o justifique muito bem, mas é errado pensar que toda a gente tem a capacidade, ou o direito, de fazer esse juízo. Sem argumentos válidos, e isso é possível avaliar, só temos opiniões e isso vale pouco, hoje em dia, porque estão completamente dispersas...
Jã agora, o comentário do João Lameira foi das melhores coisas que vi aqui escritas. Não é propriamente um elogio, eheh, vendo estes 65 comentários, mas ainda assim, parabéns..
É possível que o Truffaut resgatasse a reputação do Cameron, hoje em dia se estivesse vivo. E o Godard se estivesse para aí virado, a do Paul Verhoeven..
no texto está escrito "de autor de preferência" e não só de autor. leiam com atenção primeiro e não façam julgamentos antecipados e injustos. sim o joão lameira tem razão em muita coisa. o pior disto tudo nem é o texto ou a suposta arrogância do texto, o pior disto tudo é o desrespeito e o insulto aqui nestes comentários. se o autor foi arrogante ao escrever isto, o que diremos de mais de metade dos comentadores deste artigo?
cada um tem direito á sua opinião e por isso há liberdade de expressão.
vergonhoso é o que isto é.
João Lameira, touché. Assino por baixo cada palavra. Haja bom-senso, que se promova o debate e não a discussão fútil.
@João Palhares, o Verhoeven até merecia - o "Starship Troopers" é genial - mas desconfio de que o Godard está tão virado para aí como para a cerimónia dos Óscares.
Lá está, João, isso que tu escreves é discutível, o que é que determina que alguém está habilitado ou não para opinar sobre um realizador, qualquer que ele seja? Até percebo o que queres dizer, um gajo vai ao Imdb ou a alguns blogues e espanta-se com as escolhas, com os gostos dos outros, e diz como tu dizes que nem tudo é relativo, que não é relativo o Hawks ser um dos maiores realizadores de sempre, mas é. É uma opinião - é a minha opinião - mas há outras, umas mais outras menos bem formadas, e são todas válidas, tem é valores diferentes para cada pessoa. Como é óbvio dou muito mais valor à opinião de certas pessoas do que à de outras. Isso parece-me normal. Se não, como já escrevi anteriormente, a única maneira era aferir a qualidade técnica de cada filme, porque o resto é tudo subjectivo, e isso não nos levava a lado nenhum também.
Só o facto de ele tentar forçar a colagem do «bom cinema» ao «cinema de autor» podia ser discutivel, mas não é apenas o especificar com o aparte "autor de preferência" que se condena por aqui. É o que está por trás disso.
Toda a atitude pedante dele é triste. É obviamente que a clivagem que ele faz, metendo um rótulo num grupo de pessoas e outro noutro grupo de pessoas é o mais lamentável.
O "primeiro insulto" vem naquele chorrilho do Alvaro Martins. Se alguém quer respeito, primeiro tem de se dar ao respeito. É por isso demais compreensivel a reacção mais indignada de alguns, quer pela falta de lógica quer pela falta de tacto daquele comentário que despoletou isto tudo.
@João Palhares: "Há quem não goste de Hawks e de Tarkovsky e o justifique muito bem, mas é errado pensar que toda a gente tem a capacidade, ou o direito, de fazer esse juízo."
Mas isto faz algum sentido? Apenas quem não conheça a obra de ambos é que não "tem direito" a opinar sobre a mesma.
Quem conheça, tem todo o direito, independentemente do quão fundamenta for a sua opinião.
O que há de direito é tu não tomares tais opiniões como válidas, mas o facto de não serem válidas para ti não implica que não sejam válidas para o resto do mundo.
Eu acho que o grande problema aqui, e isto não é para ser tomado como insulto mas é sim a leitura que se faz de algumas das opiniões aqui expostas, é que há aqui quem se auto-coloca num patamar de superioridade perante os outros sem razão para isso uma vez que se tratam de opiniões, e não há opiniões melhores e piores, mas sim diferentes percepções de diferentes opiniões.
Acho que há aqui claramente posições presunçosas de duas ou três pessoas que por terem visto determinado cinema se acham superiores aos restantes. O que é algo de um ridículo e uma tristeza tremenda.
O Corja do Norte acerta numa coisa: «há aqui quem se auto-coloca num patamar de superioridade perante os outros sem razão para isso»... e a primeira delas foi precisamente o Álvaro Martins
E depois há de facto «aqui claramente posições presunçosas de duas ou três pessoas que por terem visto determinado cinema se acham superiores aos restantes»... e uma delas é o referido Álvaro Martins.
Persistem por aqui muitos iludidos, admiradores do Álvaro Martins claro está, quiçá com uma pala preta num olho e uma pala branca noutro, que não querem ver o alcance da verborreia dita pelo blogger em questão.
Claro que é admirável o esforço dos Flávios e afins ao aparecerem de shiny armour e fazerem o seu papel de cavaleiro em defesa da donzela desbocada. Mas quando não percebem que a «categorização» para além de sem graça, é leviana, básica e ofensiva aí é que já é complicado.
Ofensiva não em particular (eu, tal como o amigo de ontem escreveu, dou a importãncia relativa que isto merece), mas no geral, já que no fim de tudo poucos sobram por categorizar... talvez só reste o próprio Álvaro Martins - «pedante» é o rótulo mais apropriado para ele, de facto.
Claro que a derradeira piada é que também esses defensores apregoam a «verdade». Parece uma seita. Epá, os outros, vocês, é que «Não querem ver a verdade» dizem eles! Numa espécie de certeza, com o seu quê de abusurdo, estão mesmo convencvidos e querem convencer á força que o que o Álvaro Martins escreve é que é Lei, soberano, factual. Verdadeiro e tal. Pois.
Eu, sem dúvida, há muito que não me divertia à conta de tamanha quantidade de porcaria e de outros que a pisam a gosto e ainda ficam contentes com isso.
Então, Flávio Gonçalves, ó erudito dos eruditos, diz-me lá qual a diferença entre este comentário que alguém fez aqui no blog:
"gostaria de dizer que acompanho o trabalho do alvaro martins (blog preto e branco) ha muito tempo... e de sublinhar que esse mesmo blog em causa nao pode ser considerado blog, quer dizer blog de cinema, pois de facto aquilo e um blog... de merda. E um blog de alta qualidade merdeira(nao sei se este adjectivo existe) mas de facto qualquer palavra relacionada com merda, sinonimos, etc dá para classificar o blog do martins. Nao tenho nada contra o editor do blog, apenas de salientar que ele e uma merda... e de facto e merda... o blog dele e uma merda e quando lemos tais criticas da-nos a sensaçao de que tamos a comer esterco lirico...."
E esta "crítica" a um filme do teu amigo:
"Baise-moi é o filme mais ruim, mais ignóbil, mais estupidamente desnecessário e mais inócuo que vi na vida. Resumindo, lixo, merda."
Explica-me lá então se para ti a opinião do Álvaro, uma pessoa que admiras imenso, logo tens grande consideração por aquilo que ele diz/escreve, sobre o "Baise-moi" é válida e se o comentário que alguém fez ao blog dele, no entanto, já é apenas reflexo do cinismo de alguém e não merece qualquer atenção?
Há qualquer coisa de errada com os comentários. Eu fiz um a seguir ao [carlos] e o comentário não aparece.
Agora, ao fim de uns minutos e vindo do nada, voltou a aparecer... Que coisa mais estranha...
Flávio, devolvo-te o conselho. Antes de vires a correr tentar defender o indefensável pensa (mais de) 3 vezes. Alguma coisa basta.
ui já por aqui andam os lambe-botas do alvarito
vejam a verdade, vejam a verdade
mas qual verdade? se ganhassem tino é que era
não sei o que é mais infeliz. o comentário do alvarito ou as desculpas dos advogados de defesa dele
esse flávio gonçalves mais a sua consideração que tem pelo autor da anormalidade debitada pelo alvaro martins... está apresentado.
tanta discussão e o tipo só ganha é publicidade para o blog reles dele.
Que tristeza. Andam uns pais a criar um filho para ele vir para esta coisa dos blogues armar-se em esperto. O que me custa mais é que a arrogância de que o Álvaro padece é fruto da relação dele com uma coisa tão bela e importante como o Cinema.
O que é mais degradante nesta discussão é a forma como os defensores do Álvaro se dispõem a qualificar os críticos da evidente arrogância deste blogger, em pseudo-cinéfilos malcriados que não percebem nada disto. O que acontece é que, é possível que alguns deles tenham sido efectivamente malcriados, mas é ridículo usar isso em defesa do Álvaro, porque a extrema presunção dele é indelével.
Os que defendem o Álvaro provavelmente sentem que devem assumir este papel porque, ao fazê-lo, inserem-se de alguma forma naquele grupo de “verdadeiros cinéfilos” que só o são por dizerem bem de um filme por ser de autor e mal de outro só por ser um blockbuster. Eu também podia vir para aqui dizer que admiro muito o Bresson, o Ozu, o Murnau, o Kiarostami ou o Pedro Costa, mas acima de tudo sou sensível a um arrogante que usa o seu conhecimento de cinema (que devia constituir sempre uma qualidade para qualquer pessoa) de forma desprezível.
O João Palhares ao dizer que as pessoas não têm direito de criticar o tarkovsky ou o ozu por não terem conhecimento, consegue ser de um ridículo atroz. Mas será que ele pode dizer onde é que alguém critica estes dois cineastas? Quanto muito pode haver muitos espectadores que não têm interesse em conhecer a obra destes realizadores e preferem ficar-se pelos filmes de Hollywood, e estão no seu direito.
O Álvaro tem o espírito crítico todo deficiente, sinal disso é que ele diz bem de TODOS os filmes de autor só por o serem e diz mal de TODOS os blockbusters só porque são blockbusters. Ele quase que já não pensa pela própria cabeça, tem o cérebro todo formatado. Ele não compreende que cineastas talentosos podem usar a linguagem dos filmes blockbustes para criarem obras boas e estimulantes. Chega a ser deprimente ler o blogue dele, não é um blogue onde se sinta o amor ao cinema. É estranho que uma pessoa que supostamente percebe de cinema, afirme que o Michael Bay é a mesma coisa que Chris Nolan.
Deixo aqui uns exemplos de blogues que o Álvaro devia visitar, onde os seus autores vêm muito cinema que ele considera ser o verdadeiro cinema, mas que não se coíbem de dizer bem de filmes de Hollywood se isso se justificar.
http://cinedrio.blogspot.com/
http://chiphazard.zip.net/
http://ohomemquesabiademasiado.blogspot.com/
É que o Álvaro tem compreender que a os textos que eles escreve são desinteressantes e não contribuem em nada para qualquer tipo de reflexão cinematográfica, basicamente servem só para ele se exibir em relação a quantidade de “bom cinema” que consome.
Mas claro que ele tem condições para escrever coisas interessantes, tem só de procurar no seu âmago aquilo que o faz relacionar-se com os filmes que vê, e deixar-se de exibicionismos supostamente espertalhões e rebeldezinhos.
ó luisinho vai lá procurar melhor que vais encontrar textos do homem a falar bem de filmes de hollywood. antes de escreveres asneiras armado em moralista pensa no que dizes
O mais engraçado é que os assumidos defensores do Alvaro (que coitados, agora fazem o seu papel) ainda não entenderam as reais motivações por trás do comentário no Preto e Branco. Acho triste que se rebaixem ao ponto de não perceberem que também estão incluidos nos rótulos, enquanto que o seu "idolo" tenta passar por entre os pingos da chuva apelidando-se de «verdadeiro cinéfilo», como um messias que pretende mostrar a luz aos restantes... Dá vontade de rir à gargalhada...
Como comprova toda a discussão com o tal Rui, o facto de cobardemente e excepcionalmente não aceitar respostas na caixa de comentários do blog, provam que por debaixo daquela amostra de arrogância há pior que isso, um sentimento ignóbil de provocação, pedantismo, snobismo e um elitismo bacoco.
Para mal dos nossos pecados, o passo seguinte do Alvaro e principalmente dos seus seguidores menos perspicazes é a habitual vitimização, a ideia que estão todos errados e são todos mauzões, menos eles próprios.
José Pedro, o álvaro pode já ter dito bem de alguns filmes de hollywood, mas é mais do que evidente que ele recusa alguns filmes à partida só por serem blockbusters, exemplo disso é o inception, em que ele antes de ver o filme já dizia que devia ser uma porcaria.
O 'preto e branco' auto-destroi qualquer possibilidade de escrever criticas interessantes porque a essência dos textos dele são de puro exibicionismo arrogante em relação àquilo que ele considera "verdadeiro cinema" e "coisas-que-não-são-cinema-só-porque-são-filmes-de-acção-com-muitos-efeitos"
É claro que o álvaro tem direito de criar um blogue para vir exprimir a sua arrogância ou outra qualquer faceta da sua personalidade, mas depois não nos podemos admirar que rebentem discussões como esta. Por alguma razão é o 'preto e branco' o visado e não nenhum dos outros blogues feitos por gente que tem realmente coisas interessantes a dizer sobre cinema.
Flávio Gonçalves, podes estar muito satisfeito com as tuas intervenções na defesa do álvaro, mas posso-te garantir que são muito pouco eficazes porque tu estás a falhar o cerne desta discussão. Não compreendes a essência da presunção do teu amigo e dizes coisas para o defender que não têm nada a a ver com as razões que nos levaram a esta troca de mensagens.
Quando dizes que bla bla bla, até nem concordas com ele mas não sei quê. O que raio é que isso tem a ver com isto?! E quando chamas àqueles que criticam o álvaro de pregadores do ódio, demonstra bem a falta de argumentos que tens. As intervenções que vão contra o álvaro existem por alguma razão. Não existe nenhuma conspiração da maçonaria com a intenção de arrasar o digníssimo blogger àlvaro martins
E quando me chamas de arrogante é ridículo, eu não me sinto na necessidade de defender bloggers só porque simpatizo com eles e as considerações que eu faço existem porque penso pela minha própria cabeça.
e assim, quereis discutir tudo bem, mas pornografia não. o rui pereira disse isto num comentario:
"preciso que alguém como o Álvaro ma venha enfiar". por amor de deus, até podia ser "meter", mas agora "enfiar"? e quê, enfiar dá logo a ideia que é sem lubrificante e isso doi
ó luisinho tudo nunca deves ter desconfiado que alguma coisa devia ser uma porcaria antes de a ver... deves ser muito integro. nunca olhaste pra uma comida estranha e pensaste hum isto não deve valer nada? nunca viste um trailer e disseste hum este filme deve ser bom pra cagar nele? nunca? hum...
olha luisinho, tu e os outros que andam aqui a condenar o rapaz como se fossens os exemplos da integridade e da humildade (nem uma nem outra vi aqui em nenhum dos comentários) olhai primeiro pra vós. como dizia o JC quem nunca tiver pecado que atire a primeira pedra. aqui será noutro contexto mas serve perfeitamente.
passar bem
José Pedro, diverto-me a ver as formas que arranjas para te esquivares ao assunto. Escreves frases que fazem pouco sentido e que só têm o intento de aniquilar esta discusão. É claro que desconfio de muitas coisas antes de as ver, mas em relação ao 'preto e branco' isso é um problema crónico que lhe afecta o espirito critico.
Essa dos "exemplos de integridade" é mais uma saída sem sentido nenhum.
E é melhor que te habitues que muitas coisas que não nos agradam estam sujeitas a serem debatidas.
o zézinho pedrinho está muito nervoso.
não há necessidade nenhuma de estar tão desesperado a defender as parvoices escritas pelo alvarinho martinzinho, até porque "integridade" e "humildade" são coisas que o alvarinho não tem.
acho que não vale a pena falar mais. é como tar a falar pró boneco. ficai lá com o brinquedo. é preciso ter paciência pra isto...
Parece que o sr. rui francisco desapareceu da conversa e apareceram um bando de srs. desconhecidos e anónimos para defender o sr. rui. por onde andas tu?
Aqui estou pah.
Eu é que não queria dizer nada, mas estes últimos 10 anónimos são o meu gangue. Ah espera, estes anónimos sou eu.
Aliás, tu também és eu. Só que ainda não sabias.
Xau anónimo, vou desaparecer... uuuhhhh....
...
o alvaro anda com falta de cona e o rui anda com falta de piça. e o que se passa.......lol
juntemse!
Miguel Reis, quando este post perder o interesse tens de fazer um best of de comentários aqui colocados. É que há por aí belas pérolas! Até já há quem cite Jesus Cristo. Lindo!
acho melhor fazer um best of das parvoíces que o corja do norte diz. é que se o burrenco tivesse calado passava por esperto, assim...
Anónimo, és tão esperto que nem sabes que burrenco não existe (é burreco, urso!) Tu nem pró bico prestas quanto mais pró resto...
burrenco passa a existir, és tu. uma nova categoria seu ganda cagalhão de corrida. vir aqui dá mum gozo do caralho principalmente pra ler parvoices de atrasados mentasi como tu e o lambemagaita e o carlos e diabo a quatro. se tivessens quir escavar a vinha n vinhens praqui dizer bacouradas. ide trabalhar ide fazer algo util pra sociedade por causa de palhaços como vos é que isto tá como tá. e tu n vais ao cu a ninguem porque nem picha deves ter. vai trabalhar palhaço
Ó Álvar... ups, perdão, Anónimo, não tens mais nada melhor que fazer do que passar a noite de sábado a bater à punheta em frente ao computador e enquanto lês os comentários que deixaram aqui contra ti, ups, perdão, contra o Álvaro?
sou mesmo o álvaro martins hehehehe. tal és tu como ele e os outros todos palhaço. se fossens todos trabalhar em vez de vir praqui armados em inteletuais, cornudos da merda. nunca deveis ter fodido uma gaja por isso é que vindes praqui armados em sabichões rabichos do caralho. olha tou a bater uma agora monca de peru. se fosse no tempo do salazar n roncavas tanto paneleiro de merda. por isso q sonhas em ir ao cu a tudo e mais alguma coisa mas cá pra mim és tu q levas no cu
Pela tua conversa já deu para perceber que tu já fodeste muitas... cabras, vacas, ovelhas, e quem sabe até a tua própria mãe.
as vacas não da muito jeito mas as cabras são bem boas. até a ti te fodia nalgas de cão
bora combinar uma orgia entre anónimos?
Venho apenas dizer que graças à imagem, fiquei com vontade de rever a mítica Barbarella. :)
Ainda bem que falhei este "debate". Entrar aqui com a cabeça fria tem as suas vantagens.
Após ler a maior parte dos comentários, retiro o mais interessante e útil das palavras de João Lameira
"a única coisa que me agasta às vezes é a falta de conhecimento dos filmes de antes dos anos 80/90, como se o cinema tivesse começado aí. Essa falha, sim, para quem se diz amante do cinema, parece-me imperdoável."
Isto está intimamente relacionado com algo que me entristece por vezes como amante de cinema leigo que sou - a plena consciência da enormidade de filmes que nunca vi e que nunca terei a oportunidade de ver, sentimento exacerbado com o advento da internet, do IMDb, e mais recentemente da blogosfera.
Embora se possa discordar da maneira como um bloger se expressa ou não, a informação contida no seu blogue não deixa de poder ser útil. Posso discordar em absoluto do bloguer Álvaro Martins, mas o seu blogue não deixa de conter referências úteis para filmes que provavelmente nunca teria conhecimento da sua existência.
É uma questão de se extrair uma limonada de um limão azedo como o caraças.
Acho que é um bom comentário para se dar por encerrada a discussão.
Cumprimentos a todos.
Vocês têm todos o quê, 11 anos? 12, no máximo.
Que nojo de geração.
Oh puta deita-te...
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