Uma frota constituída por embarcações de vários países mundiais encontra-se em pleno Oceano Pacífico a realizar exercícios de treino, quando é surpreendida com um objecto de dimensões colossais a emergir do oceano. Entre dúvidas e incertezas, bastaram apenas alguns minutos para perceberem que se tratava de uma nave extraterrestre, decidida a ripostar qualquer ataque inimigo. Quais serão as suas intenções? O que fazem no nosso planeta? Há quanto tempo andarão por cá? A bordo do norte-americano USS John Paul Jones, o oficial Alex Hopper e o almirante Shane tudo farão para destruir o "inimigo" antes que nada mais possa ser feito para salvar a Terra de uma possível aniquilação a nível global.
Realizado pelo multifacetado e habitualmente competente Peter Berg - "Hancock", "Friday Night Lights", "The Rundown" e "The Kingdom" não envergonham ninguém -, "Battleship" é uma desgraça tremenda do décimo ao último minuto. Com isto, poupo a apresentação e caracterização inicial da personagem principal, que não só o enquadra a nível de personalidade, como consegue, de forma divertida, associá-lo a um romance que acaba por se tornar peça fulcral no desenvolvimento da trama. Daí em diante, seguem-se tiros consecutivos na água, a várias milhas náuticas de qualquer boa ideia, boa execução ou, sequer, bom intenção. Barulhento, visualmente confuso, ideologicamente nulo e narrativamente pastelão, "Batalha Naval" nem sequer consegue agradar aos fãs de Michael Bay, habituados a contentarem-se com pouca comida, mas muita bebida. Aqui, nem com o cérebro desligado conseguimos passar ao lado de tanto esteriótipo, de tanta estupidez, de tanta inabilidade de artistas - não me atrevo sequer a chamar actrizes - como Rihanna ou da belíssima Brooklyn Decker. Verdade seja dita, a simples ideia de transformar o jogo da Hasbro em filme não merecia melhor destino.
1 comentário:
E que tal análises a filmes decentes ?
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