Sete amigos, uma ilha privada, um lago salgado repleto de tubarões mortíferos e um triângulo romântico complicado, onde vingança e amor estão de mãos dadas com a morte. Eis os pontos de partida para "Shark Night 3D", uma fantochada cinematográfica cuja génese apenas é explicada pelo sucesso do seu irmão mais velho "Piranha 3D". Realizado por David R. Ellis ("Snakes on a Plane"), "Medo Profundo" é uma versão soft deste seu relativo, sem o gore, a nudez e a irreverência humorística que fizerem deste último uma surpresa agradável tanto na crítica disposta a aceitar as suas modestas pretensões, como na bilheteira. Sem qualquer piada e muito menos qualquer susto digno desse nome, "Shark Night 3D" vive para as três dimensões visuais, esquecendo-se que, sem uma narrativa funcional e credível, pouco vale o talento gráfico no meio de tanta incongruência, ineficazmente disfarçada num estilo de montagem à MTV, como se de um videoclip de hora e meia se tratasse. Sugestão? Vão procurar o "Jaws" à vossa prateleira; 37 anos depois, ainda nenhum lhe faz cócegas.
2 comentários:
Já na outra vez que passei aqui tava uma crítica a um filme de merda.. Mete filme de jeito
A não perder :P lol
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