Não deixa de ser irónico que um filme chamado "
Twisted" tenha aquele que é, provavelmente, o twist mais previsível do cinema norte-americano na última década. Pior que isso, que tenha deixado nessa mesma reviravolta "inesperada" a força do seu argumento, o grande trunfo de uma história que se torna cansativa com o passar dos minutos, mas que ainda assim prende na expectativa da revelação de um vilão inesperado. Com 1% de pontuação no
Rotten Tomatoes, não admira pois que o conceituado Philip Kaufman ("
The Right Stuff" e "
The Unbearable Lightness of Being") não tenha voltado a realizar após tamanha desilusão, após tamanho desperdício de um elenco - Judd, Jackson, Garcia e Strathairn - que merecia mais, muito mais. Para quem procura mistério, qualquer episódio de "
Murder, She Wrote" acaba por se revelar uma escolha mais inteligente.
Sem comentários:
Enviar um comentário