"
Um blogue é unilateral, lê-se sempre o mesmo tipo de textos, um site já tem várias rubricas e abordagens". "
Passar de blogue para site para fazer a diferença num meio onde muita gente escreve sobre cinema mas muita gente também não sabe escrever sobre cinema". "
Não é arrogância, é para fazer a diferença". As coisas que eu ouço por essa internet fora.
25 comentários:
Acho que também ouvi isso. Foi numa entrevista aos membros do "À Pala de Walsh", certo?
Mas e então? Não há problema nenhum em aceitar-se isso, acho eu...
Qual é o problema de admitirmos que há pessoas percebem mais de um assunto do que nós?
Ou achas que a tua capacidade analítica e reflexiva é igual à de outras pessoas, nomeadamente às do referido site.
E achas que a tua capacidade crítica e analítica é tão boa como a presente nos textos tanto desse site como de outros sítios na net?
Desculpa, mas isso é que é falta de humildade.
Tens aqui um blog com coisas giras, mas não o leio para ler análises interessantes a filmes. E isso não tem problema nenhum porque este espaço há-de ter outras qualidades, num sentido mais light e tal.
A mim parece-me uma perfeita parvoíce. A roçar a prepotência.
Caríssimo anónimo, gostaria que me explicasse em que parte desta entrada é que conseguiu retirar qualquer uma dessas conclusões, principalmente as de nível comparativo com a minha pessoa enquanto blogger. Há quem chame a isso "enfiar a carapuça".
Mas já que puxa o assunto, e só para esclarecer, não tenho a mínima qualidade crítica, analítica, reflexiva whatsoever em comparação com a malta do APW. Isso não me preocupa minimamente, por duas razões principais: a primeira, a minha profissão e o meu sustento em nada está relacionado com cinema, sendo este um mero hobbie; segunda, o APW é um espaço que estimo e sigo com regularidade desde a sua génese, com gente muito capaz, divulgando variadas vezes o seu trabalho até no Cinema Notebook. A sua qualidade é indiscutível.
Dito tudo isto, já conseguiu perceber qual a parte que me incomoda? A escória anda toda na blogosfera e nos sites é só malta com Pulitzers? Quem anda pela blogosfera não pode alcançar o topo? Para tal é preciso dar "o salto" para um site? Não será completamente arrogante tratar assim um "medium" que os viu "nascer" quase todos para a escrita de cinema, que os apoiou e sustentou? Como o Pedro Pereira disse, roça a prepotência.
Apenas isso. Qualquer comparação como as que tentou colar, é pura maldade ou má interpretação.
Obrigado,
Carlos Reis.
Ahhhhhhh a eterna valentia dos comentadeiros anónimos. Nem a própria "causa" ajudam.
Sobre a citação há pouco ou nada a dizer. A carapuça não me serve. Ter um blog não me dá dinheiro, não me dá direito a ser candidata à crítica do século nem sequer me dá vírus de snobismo ou de pertença a uma elite.
Ter um blog é um prazer pessoal. Ponto
O anónimo é cheio de coragem no discurso mas medroso quando chega a parte de colocar o nome. Não sei se o dono do Cinema Notebook tem a "capacidade crítica e analítica" das pessoas do site em questão. No entanto, tem a coragem de comentar os próprios textos que escreve (ao contrário do anónimo).
Qual foi o momento em que o Carlos Reis escreveu que sabia mais sobre cinema dos que os elementos do À Pala de Walsh? No entanto, os comentários citados são de uma arrogância brutal e o auto-elogio cheira mais a masturbação intelectual do que propriamente a conhecimento sobre o meio do qual essas pessoas saíram (no entanto, cada um auto-satisfaz-se como pretende). Também já começa a cansar a ideia que um blog tem de ser como certas pessoas idealizam o mesmo. Um blog é um espaço pessoal onde cada um faz aquilo que lhe apetece por hobbie.
O À Pala de Walsh tem muita gente de qualidade a escrever, isso é praticamente inegável (o mesmo se poderia aplicar ao C7nema). Tal como tem algumas pessoas que provavelmente até podem perceber mais que o Carlos mas não transmitem na totalidade nos seus textos.
Cumprimentos.
Eu tenho uma leve suspeita de quem será este "anónimo"! Este tipo de paleio já o vi noutras situações. Se é realmente quem eu penso que é não passa de um indivíduo frustrado a quem eu já não passo cartão!
Bem, só comentários totós que me saíram aqui, à excepção do do Carlos Reis, com o qual terei todo o gosto em continuar a discussão.
Mas esse policiamento ressabiado anti-anónimos é ligeiramente ridículo e irritante. Estou no meu direito em optar por meter o nome que tenho no cartão de cidadão, um pseudónimo, um nickname todo xpto ou comentar como anónimo. Mas também… como se isso fizesse uma grande diferença para o conteúdo da discussão. E o mais importante é que quem define isso é – e muito bem porque este é um espaço seu – o dono do blog, que pelos vistos deixa activada essa opção para os comentários. Para além disso, não faz sentido que se fale em falta de coragem em assumir o comentário que fiz, porque até acho que o que disse foi mais ou menos equilibrado e não foi nada de especial ou perverso. E se me é permitida a provocação, à luz desta guerra agora desencantada que opõe blogs contra o resto das internets, a atitude juvenil dos bloggers que aqui comentaram pronta a aceitar sem sentido crítico o que um dos seus gurus diz, não abona muito a favor do seu lado.
Carlos, aceito perfeitamente que as conclusões a que cheguei no meu comentário não se apliquem a ti, e peço desculpa se soou a maldade. Mas devo dizer que se disse o que disse foi por culpa da tua reacção muito despropositada e ressabiada em relação a um comentário que não tem nada de mal e que até diz algumas coisas óbvias em relação à questão da distinção de qualidades. E a juntar a isso a tua resposta ao meu comentário transparece claramente uma certa paranóia conspirativa anti-blogs e um certo ressabiamento em relação a alguém que ouse em elevar-se do universo sacrossanto dos blogs. Quer dizer, porque é que o comentário citado implica que os blogs são sítios indignos onde o pessoal não pode chegar ao topo? Qual é o mal de uma pessoa ter a ousadia em admitir que quer fazer uma coisa bem feita fora das lógicas dos blogs? Qual é o mal em admitir que há muitas pessoas em blogs que não sabem escrever sobre cinema? Portanto, se calhar tu também incorres numa situação de má interpretação.
Quanto às suspeitas do Emanuel Neto posso garantir que são infundadas uma vez que a mim ninguém me conhece nestas esferas. Portanto deixe lá de atribuir as minhas insensatezes a outra pessoa, que eu fico a sentir-me injustiçado.
Cumprimentos
Anónimo do 3/20/2015, às 9:30 da tarde
Como dizia o outro "o que tu queres sei eu". Mas felizmente só entro em guerras com pessoas devidamente identificadas e como não é o caso vou optar pela Paz. Tenha um bom dia e diz já agora aproveito para dizer que o Instituto Português do Mar e da Atmosfera diz que para a semana vão estar temperaturas extraordinárias, assim sendo aproveita, sai da Batcave ou escritório exemplar de um crítico profissional, erudito e superior de Cinema e vai arejar o cansado e sapiente cérebro.
Se os Deuses permitirem, eu a "tótó comentadeira" irei torrar ao sol, depois, ao fim do dia, irei alimentar a inutilidade do meu blog... satisfeita.
Caro anónimo(a),
No dia em que revelar a sua identidade comentarei as provocações. Até lá não voltarei a comentar os posts de um cão de guarda que vê a honra dos seus donos ser aparentemente colocada em causa.
Até me divirto a falar com vocês, mas, falando sério, por favor não me associem a quem quer que seja, que isto de responsabilizarem inocentes por coisas que um reles anónimo diz é uma situação que ninguém merece. Como já tinha respondido ao Emanuel Neto, não conheço rigorosamente ninguém deste mundo. E também o que faço na vida não tem nada a ver com cinema. Só entrei nesta discussão porque me apeteceu, achei pertinente levantar as questões que levantei, sei lá. E acham que pessoas que andam há anos na cineblogosfera, já tendo interagido muito provavelmente várias vezes com o Carlos Reis, iam precisar de um “cão de guarda” anónimo? Eu eventualmente até terei também várias coisas que não me agradam tanto nos tais sítios que evidenciam uma maior capacidade analítica e reflexiva. Tiveram foi vocês o azar de levar comigo.
E deixem também de ceder à infantilidade de confundirem uma crítica com um ataque pessoal e gratuito. Infelizmente isto é um mal que afecta muita gente, e vocês, com o atordoamento provocado pelo injustificado ressabiamento que sentem, ficam incapazes de discutir as ideias centrais da conversa, preferindo ficar num circuito fechado onde se entretêm a queixar-se da minha condição de anónimo e a fantasiarem que eu é que me senti melindrado em nome de não sei quem (o que é ridículo, como já tentei explicar), como que a terem uma postura pseudomoralista que serve de subterfúgio ao que realmente importa. (O próprio dono deste blog, há uns anos também não assinava com o nome dele [se não estou enganado], e acho que não houve nenhum problema com nisso.)
*Até me divirto a falar convosco e não com vocês... Porque você é estrebaria.
** Também não estamos a falar... estamos a escrever.
Caro Anónimo (que pelo discurso apresentado, de anónimo já tem pouco)
eu levo com muita coisa - algumas vibram e têm pilhas, mas contigo não levo certamente, até porque a causa que estás aqui a defender nem quando vou fazer sólidos à casa-de-banho me lembro (ou em português: nem quando cago me lembro que a pala de não sei quê existe)
O dono deste blog continua a usar um nick, não é coisa do passado
A presunção de te achares merecedor de "ressabiamento" é ridícula, patética e até mesmo triste. Eu Ana Sofia Santos preferia mil vezes estar a enterrar mortos num cemitério do que ter a postura psedo intelectual que vocês argumentam ter... No meu blog sou eu, não sou uma pessoa robotizada que escreve para agradar a outros. No meu blog tenho gajos nus, tenho merda a quilos e quando quero, mando caralhadas... é meu. É um blog e não um site. É grátis na manutenção e no acesso.
Agora, caro L... anónimo: votos de um bom fim de semana e desejos sentidos de uma vida repleta de sucessos profissionais e pessoais.
Oh pá…
Mas será que não estás mesmo habilitada a participar numa discussão? Estás mesmo desorientada.
Leste o que eu escrevi? Eu já disse que não sou ninguém, meter aqui o meu nome seria redundante, sou um anónimo para o mundo das internets de qualquer maneira. Eu não sou esse “L … anónimo”, coitada da pessoa, seja ela quem for. Estás a ser injusta para com alguém.
É que estás desorientada e paranóica. Mas alguma vez eu ia-me queixar por tu teres gajos nus e caralhadas no teu blog? Acho muito bem que tenhas; não conhecia bem o teu blog, mas agora que sei tens merdas a quilos e caralhadas, vou ver se o meto nos favoritos.
E é muito engraçada essa coisa da pseudo-intelectualidade. Mas quem é que desde o primeiro momento da discussão tem uma postura pseudo-intelectual? Quem é que recusa aceitar ideias e modos de explorar a escrita de cinema diferentes? Não sou eu de certeza. Ironicamente és tu (e outros) que pelos vistos desprezas o tal site de cinema. Eu cá nunca demonstrei desprezo nem por aquilo que tu fazes, nem por qualquer pessoa. Portanto as notícias que tenho para ti são (plot twist): tu é que és a pseudo-não sei quê. E pelos vistos esta conversa só tem sido útil num sentido de auto-conhecimento: por um lado, tu e os outros comentadeiros dizem-me que sabem quem eu sou, coisa que ainda não consegui descobrir no meio do tormento existencial que me envolve; por outro lado, eu descubro a tua pseudo-intelectualidade latente…
E essa coisa do “com vocês” e do falar/escrever então é que é mesmo genial. Isso foi o quê?, uma tentativa de implosão da minha pseudo-intelectualidade? Se foi, falhaste miseravelmente. Acontece até que isso reforça a tua tal pseudo-intelectualidade latente – que tipo de pessoa é que repara em mesquinhices desse tipo (sendo até que nenhuma delas está errada, o que ainda é mais engraçado)? Uma pseudo-intelectual, pois.
Anónimo do 3/20/2015, às 9:30 da tarde; do 3/27/2015 5:49 da manhã; e do 3/27/2015 6:58 da tarde
Obviamente... foste completamente arrasada pelos meus argumentos, Sofia.
Não há nada que possas dizer a não ser dar o braço a torcer.
"Nem li" lol, que mau perder...
beijinhos ;)
Anónimo do 3/20/2015, às 9:30 da tarde; do 3/27/2015 5:49 da manhã; e do 3/27/2015 6:58 da tarde
Caro L... ou anónimo do 3/20/2015, às 9:30 da tarde; do 3/27/2015 5:49 da manhã; e do 3/27/2015 6:58 da tarde: nem li o testamento. Mas obrigado pelo tempo despendido. Sinto que toquei num ponto ou melhor, numa letra chave que incentivou o melhor de ti.
Entretanto, não vale a pena dedicares mais amor à minha pessoa, porque ao contrário de ti, tenho mais que fazer e vou carregar no "Cancelar subscrição para comentários nesta mensagem" e não quero entupir a minha caixa de email com amor.
Carlos, atraíste o Robin Hood ao covil, atura-o. Agora vou ali ver um blockbuster ou um porno gay, ainda não me decidi
Parte-me um bocado o coração que não tenhas lido a desmontagem genial que fiz aos teus comentários anteriores... Mas em resumo é: eu chego, de forma brilhante, à conclusão que o pseudo-intelectual és tu... E também que vou por o teu blog nos meus favoritos.
Perdes a discussão, mas ganhas um leitor ;)
beijinhos
Anónimo do 3/20/2015, às 9:30 da tarde; do 3/27/2015 5:49 da manhã; e do 3/27/2015 6:58 da tarde
Anónimo podes ensinar-me a arte do anonimato pouco anónimo?
Como é ser anónimo nesta sociedade?
Felizmente aqui posso comentar como anónimo. Tão feliz que eu estou.
Nestes três últimos comentários, és tu a trollar Sofia?
Anónimo do 3/20/2015, às 9:30 da tarde; do 3/27/2015 5:49 da manhã; e do 3/27/2015 6:58 da tarde
Não sou a Sofia. Sou um anónimo para o mundo das internets. Não tenho identidade. Provavelmente nem sou vivo. Oh triste vida ou morte a minha...
Nop. Sofia assina sempre. Sofia não acha piada a anónimos... Sofia no seu "estaminé" não aceita desconhecidos. MAS... prometo que se passares por lá recebo-te bem e até de dou uma beijoca e ainda te convido para chá e scones no Chiado. Tenho quilos de defeitos, mas sou uma gaja simpática.
A única coisa que me tira mesmo do sério é o não reconhecimento social da importância de Tom Ford na Moda actual. Ninguém faz um fato de três peças para homem como ele. James Bond que o diga...
Vá lá... não continuem a troca de comentários, que estou cheia de sono. Tomei um zyrtec
Peço desculpa intrometer-me na conversa, mas de facto, percebi que as frases criadas para este post foram retiradas da entrevista que fiz aos membros do APW no Lance no Escuro.
Sem querer estar a defender os membros do dito site (porque acho que eles não precisam de defesa), convém dizer que estas frases, retiradas do contexto, ou interpretadas de uma certa maneira, podem soar de uma maneira errada.
Estando frente-a-frente aos 5 convidados que tive em estúdio, e conversando com eles antes e depois da gravação, não me parece mesmo que as declarações transcritas neste post tenham o sentido tão negativo aqui descrito.
"Um blog é unilateral", sim é, não funciona de uma maneira tão dinâmica como um site, em que rubricas, segmentos, especiais, estão arrumados não por datas, mas por secções, interesses, etc. Um site é muito mais multifacetado, visual e conceptualmente, do que um blog. Isto não é subjectivo, é um facto. Contudo, nada disso tem a ver com qualidade, e a mesma frase não diz que "blogs são nojentos e os sites é que são bons".
"Passar de blogue para site pode fazer a diferença", sim, why not? Há maior abrangência, maior capacidade de apelar públicos e audiências, "num meio onde muita gente escreve sobre cinema" (true fact) "mas muita gente também não sabe escrever sobre cinema". Estejam à vontade de se incluir nesta "categoria", mas acho que se adequa mais aos "My Cute Movies" desta vida do que a blogs como o Cinema Notebook, por exemplo. Eu, por exemplo, já me incluo nesse núcleo de "gente que não sabe escrever sobre cinema" porque de facto nunca soube fazê-lo.
"Não é arrogância, é para fazer a diferença". Mesmo que a frase não seja totalmente adequada, faz sentido dentro do contexto da conversa. Um espaço como o APW faz a diferença pela sua originalidade, num mundo onde tanta gente escreve sobre a mesma coisa ao mesmo tempo.
E penso que seja isto. Ia dormir mas apanhei isto e tive de deixar aqui as minhas declarações. Devem estar todas desordenadas, é do sono.
Boas noites.
rui alves de sousa
Não concordando com o facto de um blogue ser unilateral e pouco dinâmico (o que não faltam são n exemplos do contrário, em Portugal - TVDependente salta-me logo à cabeça - e lá fora), que é preciso ser site para fazer a diferença e tudo o restante que soou mal para quem, como eu, defende a blogosfera (os bons, os maus, os inexperientes, os velhos, os vilões e os heróis), o teu comentário Rui parece ser adequado o suficiente para colocar uma pedra no assunto. Cumprimentos.
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