Repleto de one-liners genialmente engraçadas que ainda hoje fazem parte da cultura popular de gerações de cinéfilos - "
don't disturb my friend, he's dead tired" -, o John Matrix de Arnold Schwarzenegger tornou-se um clássico ingénuo do cinema de acção, um verdadeiro one-man army show descomplexado e vernaculamente jocoso. Não esperem grande lógica em saltos de aviões em pleno voo para lagos - conseguindo o nosso herói não se molhar sequer acima da cintura - ou em zonas de guerra de cem contra um onde um manto sagrado envolve Matrix, mas sim hora e meia de pura diversão, num filme que, felizmente, não se leva a sério. Qual Sean Connery em tanga cheio de esteróides, o tio Arnold proporcionou a Mark L. Lester a melhor fita da sua carreira, uma que nos últimos anos tem sido manchada com verdadeiros dejectos cinematográficos como "
Pterodactyl", "
Poseidon Rex" ou "
Dragons of Camelot". Intemporal, irresistível, incansável e irrepetível.
1 comentário:
Comando: 3*
Muita ação e pouca coesão, é o que nos oferece este espalhafatosamente explosivo filme.
Cumprimentos, Frederico Daniel.
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