A melhor maneira de descrever "
O Caçador de Trolls" a qualquer leigo é afirmar que foi a melhor maneira que os noruegueses descobriram de fazer uma salgalhada entre "
The Blair Witch Project" e "
Cloverfield". Uma feita sem grande habilidade ou engenho, ou não fosse suposto o formato de
found footage obrigar a algum amadorismo que não é certamente evidenciado nos constantes planos centrados e focados, e muito menos numa edição posterior que, por várias vezes, dá a sensação de que não se tratava de uma só câmera no local, mas sim duas ou três. E quando o que interessa nestas pseudo-realidades cinematográficas é a forma convincente como é transmitido algum realismo, tudo o que o realizador André Øvredal apresenta não só não cativa o espectador, como acaba por se tornar enervante. Porque a maior prova de talento que este poderia ter dado era saber manter o projecto sujo, misterioso e barato, tal como a sua premissa prometia.
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