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John Wick" não redefine os filmes de acção, não acerta totalmente no casting - o vilão final (Michael Nyqvist) merecia mais zelo na escolha - e é altamente previsível. Apesar disto tudo, exemplifica de forma muito competente o que qualquer cinéfilo espera retirar do género: diversão visceral, coreografias trabalhadas, planos excepcionalmente filmados e a criação de um universo peculiar - neste caso, aberto a uma trilogia já anunciada -, onde cada personagem tem um cunho vincado e motivações únicas. Não faltam as cenas patetas onde cada patife espera cordialmente pela sua vez para matar o herói ou os momentos taralhoucos onde Keanu Reeves tem que manifestar alguma emoção mas, num cômputo geral, o estreante na realização Chad Stahelski (responsável pelas coreografias de acção de infindáveis blockbusters, entre eles a saga
Matrix com Reeves) teve nota mais do que positiva; dúvidas houvesse, a cena de homenagem ao "
Círculo Vermelho" de Melville afastou-o logo da negativa.
1 comentário:
viste o pormenor do livro pousado na mesa, em casa do Wick?
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