Em "
Inferno Canibal" Eli Roth dá vários passos atrás na sua carreira: perde a capacidade de criar suspense, torna demasiado adolescente o estilo gore comercial que o celebrizou e cai no triste fado de ter que encher a narrativa com banalidades tais como caganeiras inesperadas numa jaula. "
The Green Inferno" não sabe bem o que ser, a quem se destinar e, pior que tudo, tenta agradar a gregos (os que enjoam com cenas demasiado larvais) e troianos (os que enchem a barriga com qualquer série Z de terror). Para ver em fastforward, comer umas pipocas, enfiar de seguida o balde na cabeça e abandonar logo de início qualquer esperança de uma cena demasiado gráfica ou chocante. Ruggero Deodato deve estar envergonhado ("
The Green Inferno" era o título inicial do seu "
Holocausto Canibal", sendo esta a suposta homenagem de Roth ao mestre italiano).
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