Para muitos, "
Cidades de Papel" terá sido uma história sobre uma paixão adolescente impossível, uma epopeia teenager aquiliana em busca da rapariga dos nossos sonhos; pessoalmente, absorvi-o como uma formidável - sim, formidável - aventura entre três amigos, que nos relembra de forma divertida, simples e natural a nossa juventude, os erros que cometemos, as grandes amizades que deixámos para trás, os rumos que a nossa vida teria tomado se, em vários momentos, tivéssemos arriscado um pouco mais. Para quase todos, Cara Delevingne e Nat Wolff foram as estrelas da companhia; para mim, são Halston Sage e Austin Abrams os nomes a reter para o futuro. Para a maioria, terá sido o final amargo, diferente do livro de John Green, qual soco no estômago que não mata mas deixa ferida, que arruinou uma belíssima história de amor; pois bem, foi essa coragem de colocar a arte a imitar a vida, onde nem sempre alcançamos o que queremos, que me conquistou. E o que dizer de tantas referências cinéfilas, de "
Fight Club" a "
Pulp Fiction", de "
Commando" a "
Casablanca"? Inesperada surpresa dissimulada de filme para adolescentes quando, na verdade, é nos trintões nostálgicos que deixará mais marcas.
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