À sexta temporada, o melhor e o pior. No flanco positivo, uma reviravolta completamente inesperada qual homenagem solene televisiva d'
O Sexto Sentido, os momentos finais da
season finale e o constante dilema religioso que acompanhou a temporada; no lado preguiçoso e desleixado, a quantidade nada comum no histórico de "
Dexter" de pontas narrativas soltas - dos vídeos que enviava ao criminoso apocalíptico, que poderiam muito bem ser descobertos pela polícia ou mesmo publicados no blogue deste, à chamada anónima para o 112, que ouvida por qualquer elemento do departamento policial que investigava o caso (o seu) seria facilmente reconhecida - que acabam por fulminar a credibilidade de uma narração habitualmente meticulosa. Nas personagens, a mesma radicalização: Quinn e LaGuerta já só servem para irritar, Debra ganha finalmente uma profundidade notável com a ascensão a Tenente e com todas as complexidades humanas e profissionais que essa promoção acarreta. Mas até aqui os guionistas conseguem corromper a coisa, inventando uma surreal paixoneta recalcada pelo irmão que não faz qualquer sentido. Tudo somado, ainda não é desta que deixo "
Dexter" cair.
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