Primeiro videojogo com direito a adaptação cinematográfica - o que houve antes foram filmes sobre videojogos fictícios, como o "
Tron" ou o "
WarGames" -, "
Super Mario Bros." foi a prova provada de que a primeira vez nunca corre bem, mesmo quando o assunto não se trata de sexo. Pesadelo de produção - cinco semanas previstas de filmagens estenderam-se até às dezassete -, muito por culpa do casal britânico de realizadores cuja "
arrogância foi confundida com talento" (palavras de Bob Hoskins em entrevista recente), em "
Super Mário" quase nada resulta: as mil e uma personagens do jogo são enfiadas na narrativa sem pés nem cabeça - o melhor exemplo são os cogumelos cabeçudos do jogo que no filme acabam personificados em bestas gigantes de cabeça minúscula - e nem o contributo do fantasmagórico Dennis Hopper no lado da vilanagem conseguiu salvar uma personagem com falas tão profundas como "
adoro lama, porque é limpa e suja ao mesmo tempo" ou "
see you later, aligator". Duas décadas depois, sobra o elogio deste entretanto tornado clássico ter servido de lição a todos os que o seguiram no género. Quanto à Nintendo, nunca mais tentou a brincadeirinha.
2 comentários:
Tambem fiz uma review recentemente no Revolta... mas para mim é um guilty pleasure... e sejamos sinceros, os videojogos têm sido sempre maltratadoa... tirando o Mortal Kombat
A única coisa decente deste filme é a canção "Breakpoint", da autoria da banda de heavy metal Megadeth.
Enviar um comentário