Primeiro e mais importante do que tudo: o que raio aconteceu à voz - e, já agora, ao talento - do Bill Pullman? Qual fuinha que engoliu hélio, o seu pseudo-discurso de presidente-herói fez-me soltar o único sorriso em duas horas muito complicadas de cinefilia. Complicadas porque recordava com saudade e respeito o original dos anos noventa também realizado por Roland Emmerich; mas, acima de tudo, porque rapidamente percebi que este regresso ia seguir a fórmula pré-formatada das sequelas blockbusterianas das terras do Tio $am, com poucos riscos e excessiva colagem ao que é familiar. Em "
O Dia da Independência: Nova Ameaça", tudo é previsível, tudo é conveniente, tudo é feito a pensar em agradar a vista e não o cérebro da malta que se pode engasgar nas pipocas. A invasão alienígena deixou de servir de contexto para uma história de coragem humana e passou a ser, ela mesma, o centro do espectáculo artificial que enfadonha sempre que mete a quinta. Sim, não resisti a uma sestinha de cinco minutos no cinema quando começou o arraial pirotécnico final que desliga os microfones ao elenco e deixa os computadores criarem frames atrás de frames. E, feitas as contas, sabem o que é que me deixa pior que estragado? Saber que vou cometer o erro de ver o terceiro quando estrear, a tal viagem intergaláctica que promete arruinar de uma vez por todas com isto tudo.
1 comentário:
Bilhete para IMAX já cá canta. O primeiro foi revisto pela enésima vez no fim de semana. Preparadissima para um shutdown cerebral, efeitos especiais e uma matança com explosões. Não quero mais nada hehe
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