O grande mérito da primeira temporada de "
The Blacklist" é conseguir estabelecer de forma segura um dos poucos "procedural dramas" norte-americanos que sabe usar os tradicionais casos da semana - aqui, a lista negra de inimigos de Reddington e, por consequência/conveniência, do FBI - para construir uma história de fundo interligada, interessante e em que cada vilão acrescenta sempre algo à caracterização não só de Red, mas também da misteriosa relação entre o ex-Alan Shore e a cativante Elizabeth Keen. Elenco secundário irrepreensível - com destaque para Ryan Eggold e Diego Klattenhoff -, coragem em escolher o caminho mais turbulento em vários momentos narrativos chave e uma mão-cheia de episódios de alto nível, do primeiro ao último minuto. Nem tudo é perfeito, claro, principalmente no que concerne à forma como Reddington sabe sempre, inexplicavelmente, tudo o que se passa no submundo do crime, mas eis um bom
procedural para quem, como eu, não vai à bola com este modelo televisivo.
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