quinta-feira, julho 07, 2016

Dexter (S8/2013)

Muito complicado. Uma temporada assim-assim para o fraquinha catapultada para um episódio final com tantas decisões/ideias corajosas envoltas num papel de embrulho absolutamente medonho. Pior do que o pacote, é que depois da prenda principal ter sido entregue - o suposto suicídio do anti-herói personalizado numa figura de estilo interessante, a do barco que enfrenta a tempestade impossível - aos fãs com uma mão, rapidamente é tirada com a outra. E fica assim, sem eira nem beira, tudo preso num universo paralelo que nenhum sentido faz, sem Debra, sem família, sem amigos, sem qualquer ponta de compaixão. Um final estranho e insólito - até para uma personagem tão fria como Dexter - que esbarra à grande e à francesa num muro quando as únicas alternativas eram virar à direita (final feliz) ou à esquerda (a sua morte). Ficam as memórias de uma série que ainda hoje detém recordes de audiências na Showtime, marcou uma geração e brilhou bem alto na segunda e quarta temporada, sempre comandada na perfeição por um actor monstruoso.

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