sábado, julho 09, 2016

Game of Thrones (S1/2011)

Mas existe alguma coisa pior do que um gajo começar a ver uma série e, ao fim de alguns minutos, lembrar-se de uma mão cheia de spoilers que foram colocados nas redes sociais ao longo dos últimos anos, arruinando por completo quase todas as reviravoltas de uma temporada que... nunca viu? Ainda mais, uma que aposto, terá sido deliciosa para quem a descobriu, digamos, virgem como a Daenerys. De um podcast - e um belo podcast certamente, não é isso que está em causa - chamado "A Cabeça do Ned", ao Rui Patrício enfiado no meio de cenas-chave, sem esquecer as inúmeras fotografias do idiota do Joffrey com a coroa na cabeça, pouco aconteceu que fosse realmente surpreendente para quem foi bombardeado nos últimos anos pela malta que não aguenta com a tomatada de Westeros dentro das calças. De resto, excelentes valores de produção, um elenco irrepreensível, uma banda-sonora à altura e uma coragem narrativa rara, onde ninguém está livre de uma boa traulitada. Ah, e maminhas, muitas.

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