"
Esquadrão Suicida" é um filme do caralhinho. Qual mágoa cinéfila que a fatídica necessidade de lucrar uma batelada de dólares através do politica e socialmente correcto PG-13 não tenha deixado o potencial tremendo deste universo demente de supervilões moldar o blockbuster de David Ayer ("
End of Watch" e "
Fury") numa fita do caralhão. E, culpa disso, "
Suicide Squad" não mija fora do penico, não arrisca um único twist narrativo, uma única morte inesperada; ora bem, sequela garantida. Mas nem tudo, longe disso, é mau: não há aquele fogo-de-artifício visual constante que tanto me enerva na Marvel e companhia, os heróis - aqui vilões - são mais humanos do que extraterrestres, bem caracterizados durante quase uma hora e a banda-sonora um mimo. E Margot Robbie, extraordinária, irrepreensível. Atenção, cena
mid-credits interessante q.b., não levantem logo o traseiro do escuro. Batman e Super-Homem, ponham-se nas pu***!
Sem comentários:
Enviar um comentário