Com uma premissa sci-fi extremamente interessante, a estreia de Tony Elliot (responsável pela escrita de vários episódios de "
Orphan Black") na realização cinematográfica resulta num produto
low budget altamente recomendável, sob a insígnia da Netflix. Científico e racional - não há aqui nada de mágico ou sobrenatural -, "
ARQ" usa o time loop (já são tantos os exemplares que podemos falar de um sub-género) de modo inteligente e consistente, aproveitando este terreno perigoso para consolidar e aprofundar a relação problemática entre a dupla principal. Robbie Amell e Rachael Taylor levam nota máxima em dois papéis extremamente exigentes, mantendo a credibilidade, autenticidade e naturalidade da tensão presente, num produto com uma inesperada dimensão humana. Porque não há nada mais humano do que errar vezes sem conta. E, apesar disso, manter a esperança viva.
Sem comentários:
Enviar um comentário