Um polícia numa terrinha algures na Austrália é chamado a meio da noite para investigar supostos distúrbios no cemitério local. Quando lá chega, percebe que seis pessoas ressuscitaram dos mortos, em perfeitas condições de saúde. Uma delas é a sua ex-mulher, outro o primeiro mayor da vila, um pirata que tinha falecido há mais de duzentos anos. Sem memórias e sem perceberem o que se passa, os renascidos vão tentar fazer sentido deste milagre, cada um à sua maneira. A série recentemente estreada pela Netflix em todo o mundo - e com uma segunda temporada já encomendada pela gigante norte-americana, que pega agora na produção da mesma - tem um
mood aussie muito distinto, sem grandes pressas nem atenção aos pormenores, que transforma "
Glitch" numa história com muito potencial, infelizmente esvaziada em patetices sem grande razoabilidade mesmo dentro do conceito generoso a nível criativo da série de seis episódios. Fica um triângulo amoroso complicadíssimo, com ex-mulher morta ressuscitada e ex-melhor amiga grávida do agora viúvo que já não está viúvo. Meu Deus, os australianos. Volta lá para o final de 2017 e, mesmo sem brilhar, voltarei a Yoorana para ver qual a justificação científica (riso) para o que se passa por ali.
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