A terceira temporada de "
The 100" foi, até ao momento, a mais atabalhoada a nível criativo e, devido a isso, a menos consistente no que concerne ao ritmo e grau de interesse ao longo dos dezasseis episódios que a constituem. Inteligência artificial arrancada a ferros, com muitos
mas e ainda mais
ses - o mais ridículo, para mim, o facto de não justificarem porque é que não enfiam simplesmente os chips pela goela a baixo de quem querem, em vez de tanta tortura - e algumas personagens sem grande coerência narrativa (Jasper e Murphy os mais gritantes, ora bestas, ora bestiais). Mas - qual ironia usar agora um mas -, ainda assim, uma das séries dramáticas sci-fi mais interessantes da actualidade, com toques de "
BSG", com coragem para dar e vender (já perdi a conta ao número de personagens principais que foram de vela) e a promessa de uma quarta temporada contra um inimigo comum, uma catástrofe nuclear, que não terá fuga possível. Pronto, queria Octavia, ainda cá estou para o que der e vier.
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