Mais três episódios fantásticos da série concebida por Charlie Brooker, qual deles o melhor. No audacioso "
Be Right Back", o desespero da perda dá mãos à clonagem humana, num zeitgeist humanista tão dramático quanto romântico que termina de forma agridoce. Os fantasmas digitais, tanto na vida, como na morte. Já "
White Bear" tem um mood completamente diferente, qual thriller de terror em formato de perseguição, algures na obscuridade entre um qualquer slasher e o fantástico "
The Game" de David Fincher, terminando numa reviravolta narrativa tão brilhante quanto voyeur e neo-medieval. A humilhação e o sofrimento enquanto forma de entretenimento. Por fim, "
The Waldo Moment", para muitos o episódio mais fraco da série, para mim o mais divertido e descontraído, onde um boneco animado anti-sistema com zero ideias políticas - alguém falou em Trump - torna-se um dos candidatos preferidos da população britânica. Tudo bom, tudo imperdível.
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