Tenho um vício grave na minha vida pessoal que prejudica várias vezes - para não dizer quase sempre - a minha cinefilia: atirar-me a tudo o que mexa que meta aviões. Como se não bastasse a terrível sinopse e o medonho cartaz, levei ainda com mais um penteado grotesco do Nicolas Cage, um filme que não sabe se há-de ser sobre o fim do mundo ou sobre uma emergência complicada em pleno voo, que mistura relacionamentos complexos pai-filha com o pânico do Apocalipse. Realizador? Vic Armstrong, o mesmo que andava desaparecido há mais de duas décadas desde o saudoso "
Joshua Tree". Cena chave? Dois minutos de fita, uma simples fotografia de família na mesa de cabeceira mostra o trabalho de
photoshop mais ranhoso que há memória, com
blur e tudo em torno da cabeça de Cage. Percebemos logo para o que vamos.
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