Na
primeira temporada da série de terror adolescente da MTV, os guionistas resistiram a um desfecho de homenagem a Wes Craven ao bom estilo da sua famosa saga cinematográfica. O que, diga-se em abono da verdade, foi uma decisão inteligente e, dentro das escolhas possíveis, satisfatória. Ora bem, para este segundo ano, de peito cheio depois dos vários elogios inesperados que a série recebeu no ano de estreia, veio o inevitável
whodunnit pateta de tão implausível que era:
spoiler alert, o Billy Loomis de 2016. Pior que tudo, não contentes com a asneira que tinham feito, veio ainda um especial de Halloween para encerrar a temporada - pela segunda vez - que consegue ter uma história de fundo tão reles que nem uma casa assombrada e uma ilha deserta conseguem fazer com que o diabo alargue o inferno. O que chateia mesmo? Saber que vou atirar-me à terceira daqui a uns meses, qual voyeur quando passa por um acidente fatal na autoestrada.
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