Um vendedor londrino de papagaios de fio decide viajar para aquele que muitos consideram ser o local mais remoto do planeta, um arquipélago habitado por menos de cinquenta pessoas, visitado anualmente por menos turistas do aqueles que vão ao Polo Sul. Tratam-se das Ilhas Pitcairn, território sobre a alçada britânica, no meio do Oceano Pacífico, longe de tudo e todos, acessível apenas por mar. Julian McDonnell, o tal vendedor de papagaios, é também ele o realizador deste documentário amador premiado numa série de festivais independentes, muito por mérito da forma divertida e histórica - a origem dos seus habitantes provém de uma famosa revolta a bordo de um galeão inglês que já serviu de base para filmes com Marlon Brando, Mel Gibson ou Anthony Hopkins - como McDonnell constrói e apresenta a viagem impossível. Sem orçamento, sem equipa de filmagem, sem certezas, "
Take Me To Pitcairn" apenas peca por não conseguir manter o ritmo e a dinâmica divertida após finalmente chegar às Pitcairn, mostrando muito pouco do que é a vida numa ilha onde só há electricidade durante a noite, para poupar o gerador a diesel que por lá anda. E sabem como sei eu disto? Wikipedia. Porque o documentário perdeu toda a sua objectividade quando pôs os pés em terra firme.
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