Espécie de pleonasmo: "
Café Society" é o filme mais tradicionalmente Alleniano que Woody Allen realizou esta década, com o melhor não Woody Allen (Jesse Eisenberg) a fazer de Woody Allen de todos os Woody Allens que Woody Allen tem reciclado desde o genial Larry David em "
Whatever Works". E por ser o mais tradicional, é também aquele em que o nova-iorquino menos arrisca sair da sua zona de conforto, numa história formatada e filmada em piloto automático, com belíssimos visuais dos anos trinta e um charme irresistível nos seus diálogos que combate a inocente previsibilidade da narrativa, num tom muito light onde Blake Lively, num papel secundário, dá quinze a zero a uma terrivelmente esforçada Kristen Stewart. Tudo muito simples, o que é mais do que suficiente para qualquer fã, como eu, do génio psicótico.
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