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Estreia promissora na realização do mexicano Isaac Ezban, "
El Incidente" deambula entre duas histórias paralelas - ou será que não? - onde as personagens estão presas em loops espaciais - e não temporais, como é mais usual neste sub-género metafísico da ficção científica. Uma estrada que se encerra em si própria ou umas escadas que terminam onde começam não são nada mais do que metáforas para a nossa vida, um plano estendido da nossa existência, uma alegoria para as dinâmicas que repetimos desde pequenos até à morte. As esperanças da juventude e os arrependimentos da velhice num ambiente claustrofóbico, sem saída possível, que traz à flor da pele o pior de nós mesmos. A explicação, perto do fim, parece demasiado simples para tamanho puzzle que foi montado de forma perspicaz e ambiciosa. Ainda assim, uma experiência singular.
1 comentário:
O pior filme que vi em 78 anos de existência talvez para Froid fosse um bom filme ou uma bom ensaio para tratamento de loucos. Otavio santos dias
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