Um jovem casal norte-americano passa férias na Islândia quando, da noite para o dia, ficam sozinhos no planeta. Não há qualquer explicação, corpo ou sequer sinal de destruição; não há notícias, e-mails ou redes sociais actualizadas desde a noite anterior. A existência humana acabou abruptamente e Jenai e Riley são, aparentemente, os únicos humanos no planeta. O que se segue é hora e meia de uma cinematografia visualmente tão cativante - a natureza islandesa, entre glaciares, géisers e campos floridos, faz o trabalho todo por si mesma - quanto existencialmente irritante, numa espécie de poesia filosófica que faria Malick sorrir, mas quase todos os bananas como eu sofrer de tédio com o constante desperdício da premissa "
e se fossemos nós na mesma situação"? Um vê uma hipótese para andar de carrinho de supermercado sem vergonha, a outra sofre com o "
porquê" de tudo aquilo. E nós, no meio de tanta calmaria perante o fim do mundo, bocejamos. Menos mal, ganhou o turismo viking.
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