Um actor formidável, um carro e um telemóvel em alta voz. Que lição de como a simplicidade, por mais trabalho que dê, chega para fazer um belíssimo filme, repleto de coração e ritmo - por mais contida que estivesse a narrativa a nível físico. Tom Hardy num papelão de dificuldade extrema, pois toda a eficácia em torno do impacto de "
Locke" recaía na sua face, na sua voz, nos seus olhos. Cinema minimalista, filmado em oito noites com um orçamento de tostões e três câmaras no total. Como que uma peça de teatro diluída de forma brilhante na grande tela.
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