Do nada, um filme. Sem aviso, mas com muito background, ou o título não lhe enfiasse directamente num universo excêntrico construído por J.J. Abrams e companhia. E é exactamente pela boca que morre o peixe: enquanto filme isolado de sci-fi, "
The Cloverfield Paradox" teria sido aplaudido q.b. e quase todas as suas falhas perdoadas. Com sorte, o grande público ainda fazia um choradinho por uma sequela. Mas, colado aos seus predecessores espirituais - porque, na prática, pouco os liga -, a brincadeira de Julius Onah (quem?) resulta numa desilusão tremenda; porque não confere a coerência há muito aguardada aos eventos do capítulo de estreia e sempre que os enfia na narrativa, o faz de forma forçada. Ainda assim, várias ideias e dinâmicas entre personagens com tino e talento, num sci-fi muito mais competente do que parece.
4 comentários:
Isso teve distribuição onde? Cinemas? Internet? Passou-me ao lado.
Lançamento global na Netflix logo após a Super Bowl, onde foi anunciado o trailer. Abraço José!
O Paradoxo é que todos os filmes agora podem ser Cloverfield.
Gostei que no O Paradoxo Cloverfield é tensionar um terror, construir uma claustrofóbica e irreconhecível ameaça, como feitas em outras obras de subgênero como Alien e o recente Vida. Amei ver no elenco a Elizabeth Debicki, ela é uma atriz preciosa que geralmente triunfa nos seus filmes. Recém a vi em O Conto, um dos melhores filmes de terror, sendo sincera eu acho que a sua atuação é extraordinário, em minha opinião é a atriz mais completa da sua geração, mas infelizmente não é reconhecida como se deve.
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