Vamos começar pelo amargo sabor final: o muito aguardado projecto do documentarista Greg Barker está longe de ser o esperado murro no estômago em todos aqueles que sentem que o povo norte-americano cometeu um erro tremendo nas últimas eleições presidenciais, elegendo um ignorante xenófobo para um cargo que tinha sido ocupado, nos últimos oito anos, por um Homem sensato, inteligente e bondoso. Hora e meia de pouco Obama - duas ou três entrevistas rápidas nos bastidores -, focando o acompanhamento deste último ano de mandato no árduo trabalho diplomático de dois elementos do seu gabinete - John Kerry e Samantha Power - em vários assuntos sensíveis como a situação na Síria ou o reatamento histórico de relações com Cuba. Ben Rhodes, o homem com a pasta dos discursos e das comunicações oficiais, também fala muito ao longo de "
The Final Year" mas pouco ou nada de inesperado revela. Em suma, a ressaca de Obama é demasiado penosa para ser curada - ou, dentro do possível, atenuada - com tão pouco. Resta a esperança que o futuro será melhor que o presente.
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