Uma fábula vista e revista inúmeras vezes nas mais variadas formas, um filme sem a chama de tantos outros de Guillermo del Toro, uma narrativa repleta de opostos, de deja-vus, de cenas tão desnecessárias e descontextualizadas quanto obviamente orquestradas a pensar nos galardões - sendo a dança a preto e branco, qual musical repleto de sonhos, a mais escandalosa. Tudo a funcionar sobre fórmulas tão gastas quanto seguras, sub-temas tratados com uma superficialidade bacoca, da homofobia ao assédio sexual, sem que nada pareça realmente importante. Sim Shannon, Jenkins e Hawkins - por esta ordem - brilham; mas fazem-no num aquário sem grande encanto, o vencedor mais insonso da Academia desde "
O Discurso do Rei".
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