Comecemos pelo gritante erro de tradução do título para português: "
A Ira" (do inglês Wrath) e não aparição misteriosa, sobrenatural (Wraith) como era suposto. Ups, paciência, agora já é tarde para voltar atrás - pensou o responsável - e, no final de contas, é um tipo que volta dos mortos e vinga-se daqueles que o mataram, por isso "
A Ira" também serve. Depois Charlie Sheen, em arranque de carreira, peito ao léu, meia dúzia de cenas despachadas enquanto preparava-se para o "
Platoon" e tudo o resto ao encargo de um duplo, ora de costas, ora de capacete. Uma barra de metal que desaparece no final de cada morte, sabe-se lá porquê. Uma ou outra cena com aquela pinta indescritível - e apenas aceitável - dos anos oitenta. Sherilyn Fenn, de bikini vermelho, fato de banho azul, top do snack-bar ou mesmo maminhas ao léu, uma fonte de energia ainda assim insuficiente para dar alguma expressividade ao canastrão Nick Cassavetes. E, por fim, uma banda-sonora daquelas que já não se fazem, com a exclusiva "
Where's the Fire" a dar a cara pelas restantes.
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