Um cenário complexo, qual aberração cósmica, dá asas a um sci-fi indie em torno da complexidade aberrante, não cósmica mas por vezes cómica, do amor matrimonial. Conceito original, repleto de potencial, que se desenrola de forma tão misteriosa quanto cativante e criativa. Mark Duplass volta a brilhar naquele registo tão próprio de um "eu" qualquer, aqui suportado em plena harmonia pela agora tão em voga Elizabeth Moss. Eis o desespero quase idiossincrático do amor, da chama que se apaga, da faísca que nem sempre chega; aqui com espaço para reaparecer em versões melhoradas de cada um deles. Será que chega?
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