Mais um thriller de espionagem insípido - "
Mercury Rising" com tatuagens e filhas traumatizadas -, onde todas as personagens são heroínas ou vilãs, repleto de conveniências narrativas e de uma mão-cheia de artifícios visuais arrojados com o objectivo de compensar a falta de criatividade e profundidade da trama. Incontáveis suecos, em Estocolmo, a falar inglês entre eles com sotaque nórdico - vá-se lá saber porquê -, um salto cinematográfico do primeiro para o quarto livro - também vá-se lá saber porquê - numa espécie de
soft-reboot-sequel onde Claire Foy não encaixa em Lisbeth Salander como Rooney Mara já o fez e, claro, o esforçado Fede Alvarez ainda tem que comer muita sopinha para chegar aos calcanhares de David Fincher. Filme
boff no seu esplendor, que rapidamente cairá em esquecimento.
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