domingo, janeiro 06, 2019

Ruth (2018)

"Ruth" tinha não só uma história como um contexto sócio-político de base extraordinário para orquestrar um filme realmente interessante, clubismos e preconceitos à parte. Mas a verdade é que tudo isso perde fulgor e impacto numa realização demasiado limpinha de António Pinhão Botelho (na sua estreia), uma edição sem brilho na criação de um fio condutor e, pior que tudo, numa mão-cheia de interpretações demasiado forçadas, quase teatrais, de praticamente todo o elenco à excepção, surpresa das surpresas, de Igor Regalla, aqui Eusébio da Silva Ferreira, o mais jovem num elenco repleto de pesos pesados. Merecia a tentativa, mas acabou por não valer o esforço.

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