Primeiro apareceu Richard Roundtree (1971), tornando o nome Shaft e a sua personagem numa referência obrigatória da cultura popular norte-americana. Seguiram-se duas sequelas nos anos seguintes, uma série de televisão sem grande impacto e só quase trinta anos mais tarde (2000) é que Shaft voltaria ao grande ecrã, desta vez na pele do inigualável Samuel L. Jackson, qual figura que assentava que nem uma luva no estilo irreverente do detective negro mais famoso de Hollywood. Agora, em 2019, a Netflix e Tim Story (erm... sim, o mesmo do "
Fantastic Four") juntam à dupla avô/pai o jovem Jessie T. Usher, um Shaft moderno, que é como quem diz mais sensível, adepto das novas tecnologias, menos machista e cujo conceito de pancadaria tem como base dançar capoeira. Os três juntos num mesmo caso, numa homenagem divertida que resulta e entrega aquilo que promete: patetice, pussy jokes, tiroteios estilosos e vários sorrisos marotos provenientes de tanto swag. Hora e meia sem adormecer, o que nos dias que correm é uma maravilha.
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