sábado, agosto 31, 2019

redruM niagA

sexta-feira, agosto 30, 2019

Captivated: The Trials of Pamela Smart (2014)

Documentário da HBO sobre um assassinato que chocou os EUA no início da década de noventa - que posteriormente haveria de inspirar Gus Van Sant a realizar "To Die For", com Nicole Kidman numa personagem baseada no perfil de Pamela Smart -, "Captivated: The Trials of Pamela Smart" faz um bom trabalho a demonstrar como o acompanhamento do caso nos media nacionais, qual reality-show numa altura que estes nem existiam, influenciou de forma determinante a suposta imparcialidade que era fundamental para uma análise isenta dos jurados. Em tudo o resto, da criação de uma nuvem de dúvida em torno da suposta inocência de Smart, ao desvendar de gravações e entrevistas inéditas aos envolvidos, tudo mostra-se demasiado superficial e circunstancial para criar qualquer laço emocional no espectador. E por isso, no final, nem uma pinga de compaixão por uma mulher que cumpre uma pena de prisão perpétua desde a sua adolescência. Seria tão fácil...

quinta-feira, agosto 29, 2019

Ride Together. Die Together.

quarta-feira, agosto 28, 2019

terça-feira, agosto 27, 2019

segunda-feira, agosto 26, 2019

What the Health (2017)

Documentário com o selo Netflix que tem transformado muito boa gente que despachava uma francesinha com ovo e um bife da vazia no mesmo dia em vegans religiosos, "What the Health" apresenta uma data de estudos que, na perspectiva da dupla de realizadores do também afamado "Cowspiracy", comprovam os malefícios de uma alimentação baseada em produtos de origem animal - carne, ovos, leite, etc. etc. Veracidade de todos os dados à parte - sites como este escrutinam todas as informações presentes no documentário -, a verdade é que o formato de combate, qual Michael Moore de fraldas, a uma conspiração governamental e corporativa que parece (do)minar o planeta acaba por conferir ao projecto uma aura de algum interesse, infelizmente defraudada pela incapacidade de Andersen de provocar estragos na hora de enfrentar os bichos papões. Ainda assim, food for thought, cabendo a cada cabeça a sua sentença.

domingo, agosto 25, 2019

Let's do that for the deaf now

sábado, agosto 24, 2019

Savage Grant

sexta-feira, agosto 23, 2019

Decoding Bill Gates

quinta-feira, agosto 22, 2019

Safe House (2012)

Um thriller de acção igual a tantos outros, sem nada que o salve de um pedregulho chamado tempo na memória do espectador. Perseguições, tiroteios e cenas de pancadaria tiradas do saquinho branco de Hollywood, destacando-se apenas uma caracterização mais ou menos conseguida das personagens de Washington e Reynolds. Sente-se que o realizador sueco Daniel Espinosa - nome tradicional nórdico - tem aquela pica de quem tem muito para mostrar mas, pelo menos ainda, quase nada para dizer.

quarta-feira, agosto 21, 2019

Quem me explica?

Porque é que tantas vezes trocam os nomes com as caras nos cartazes? É para idiotas como eu fazermos publicidade gratuita com o suposto "erro"?

terça-feira, agosto 20, 2019

What if?

segunda-feira, agosto 19, 2019

Imagine 2084

"Em que mundo viverá um adulto de setenta anos que é hoje bebé? Em "Imagine 2084", pensa-se o tempo da próxima filiação humana, escutando ideias activamente comprometidas com o futuro dos indivíduos, das sociedades e do planeta. Vamo-nos debruçar especificamente sobre o impacto de tecnologias emergentes na vida de todos os dias, ouvindo pessoas que, a partir das suas áreas de estudo, pensam e idealizam a nossa existência comum. Vivemos numa era de oscilações, com tanto de admirável como de temível. Talvez a qualidade do nosso futuro dependa fortemente de escolhas que temos de fazer já hoje. Propomos assim uma série de entrevistas em torno de interrogações contemporâneas: Se os robôs tomarem conta de nós, de que tomaremos nós conta? O desenvolvimento tecnológico isola-nos ou irá aproximar-nos de modos nunca antes imaginados? Irá este desenvolvimento promover a igualdade ou dar origem a clivagens sociais mais acentuadas do que nunca? O que se pode esperar da nossa relação com a inteligência sintética – separa-nos ou sintoniza-nos com a natureza? De que modos poderá a realidade virtual interferir na realidade emocional dos indivíduos? Como poderemos hoje educar crianças para desígnios que desconhecemos? Pode a ligação das pessoas em rede dar origem a sociedades mais cooperantes? Irá a tecnologia mudar a nossa fisiologia? Estamos à beira de um admirável Mundo Novo, ou criámos um mundo que, de uma forma imprevisível, ameaça superar-nos?" [CCB]

"Imagine 2084", todas as terças-feiras, as 23:30 na RTP3.

domingo, agosto 18, 2019

10 anos depois, o que mudou?

sábado, agosto 17, 2019

The Age of Stupid (2009)

2055. O planeta sofre com os efeitos catastróficos das alterações climáticas; Londres está debaixo de água, a Amazónia deixou de existir após ter ardido completamente, Las Vegas foi engolido pelo deserto e a neve deixou de existir nos Alpes. Um arquivista (o já falecido Pete Postlethwaite) guarda, numa torre criada para o efeito no meio do oceano Ártico, todo o conhecimento, memórias, peças de arte e animais embalsamados que podem, um dia distante num novo ciclo de vida, servirem para relembrar os erros do passado. E é nesse sentido que analisa uma série de reportagens datadas do início do milénio, onde percebe que o problema da sobrevivência do planeta tinha sido mais do que identificado; simplesmente ninguém no poder fez nada para realmente o resolver, no meio de tantas promessas e acordos por cumprir. Documentário semi-ficcionado no futuro, produzido através de uma angariação pública de fundos que bateu recordes - quase um milhão de euros -, "A Era da Estupidez" indaga constantemente o espectador com a pergunta que definiu o destino da humanidade: porque é que não parámos as alterações climáticas quando tivemos oportunidade? Seis histórias reais, dezenas de clips noticiosos, tudo ao som dos Radiohead, Depeche Mode e da voz pesada do saudoso Postlethwaite.

sexta-feira, agosto 16, 2019

Based on some real shit

quinta-feira, agosto 15, 2019

Starlight

quarta-feira, agosto 14, 2019

Portman goes for the Oscar

terça-feira, agosto 13, 2019

John Wick: Chapter 3 - Parabellum (2019)

É nesta altura indiscutível que a saga de Chad Stahelski criou o seu próprio estilo de acção, uma vaga refrescante no género num universo criado sem material de base, que evoluiu e se expandiu a cada novo filme. Cavalos, livros, lápis, cães, tudo serve para despachar inimigos de forma criativa, em cenas filmadas e coreografadas ao mais ínfimo detalhe, onde Keanu Reeves sente-se como peixe na água num manancial épico de sobrevivência, com momentos de genuína mestria - os primeiros vinte minutos tiram o fôlego ao mais céptico dos espectadores - e personagens que sobrevivem tanto em paz como em guerra. Pena que o último terço da narrativa não cative nem surpreenda, caindo uma série de promessas em saco roto, culpa talvez da necessidade de deixar (quase) tudo em aberto para um futuro $audáv€l da franchise. Caso para dizer que há males que vêm por bem!

segunda-feira, agosto 12, 2019

Too much make-up

domingo, agosto 11, 2019

Séries que mereciam Streaming em PT (II)

"Judge Caprio’s kind nature, thoughtfulness and great humor have made him a Rhode Island treasure. Judge Caprio’s brother, Joseph Caprio, started filming the court cases over 20 years ago. The show first aired on Providence local access, but was picked up by ABC6-WLNE. ​All of the cases and people are real. Those who step in front of him have a little fun with the cameras, but Judge Caprio makes it clear that he is there to do his job. “We love Judge Caprio’s heartfelt take on justice and think Caught in Providence will truly stand out from every other show on daytime television,” said Mort Marcus and Ira Bernstein, co-presidents of Lionsgate-owned Debmar-Mercury. “In these contentious times, many viewers are simply looking for something lighthearted and fun. Caught in Providence has proven to be exactly that, and has an unprecedented social media following to prove it.[F]

sábado, agosto 10, 2019

Democracy is messy.

sexta-feira, agosto 09, 2019

La Casa de Papel (S2/2019)

Parte três para alguns, temporada dois para outros, a verdade é que o regresso da série que apaixonou os portugueses no início do ano passado consegue manter uma consistência narrativa surpreendente, renovando dinâmicas grupais de forma inesperada - alternando flashbacks com o presente - e criando todo um novo assalto com moldes diferentes - mas não menos interessantes e criativos - daqueles que foram orquestrados à Casa da Moeda espanhola. Até Arturito e Berlin estão de volta, Palermo é um add-on fenomenal aos "Dalis" de Álex Pina e a inspectora Alicia Sierra uma vilã com traços raros, qual personagem de BD saída directamente de Gotham, com o seu chupa-chupa, barrigona de grávida e inteligência macabra. O finale suspenso promete novo regresso em força; estou finalmente convencido.

quinta-feira, agosto 08, 2019

Weird Norton is back

quarta-feira, agosto 07, 2019

O problema dos live action da Disney

terça-feira, agosto 06, 2019

Is that Werner Herzog?!?

segunda-feira, agosto 05, 2019

Justice League (2017)

Tudo em "Liga da Justiça" é de uma mediocridade assustadora, uma reciclagem de má qualidade de todos os elementos cliché de um género cada vez mais gasto nas suas desmedidas ambições. Uma salgalhada de super-heróis que tenta ter piada ao mesmo tempo que passa uma imagem de seriedade que não engana ninguém, nunca sabendo bem onde se focar. CGI demasiado óbvio para tanto milhão - trezentos de orçamento para ser mais específico -, vilão sem sal nem pimenta, heróis superficiais e um desenlace tão óbvio que dói. DC, Marvel e companhia, por mim chega.

domingo, agosto 04, 2019

Alien Underwater

sábado, agosto 03, 2019

Séries que mereciam Streaming em Portugal (I)

On May 20, 1993, more than 40 million people watched the series finale of Cheers, the NBC sitcom about a popular Boston bar that first aired in 1982. Not only was the episode, titled “One for the Road,” the most-watched episode that season, it remains the second-highest-rated series finale of all time (just after M*A*S*H). And it's easy to see why: For eleven years, millions of Americans were obsessed with the wacky goings-on at this everyday watering hole, with its incredible cast of characters representing the everymen (and women) who tuned in each week. For all its highs and lows, Cheers represents a pinnacle of American pop culture, culminating in a record-breaking finale that caught the attention of millions of viewers. Twenty-five years after its final episode, Cheers remains one of the great American sitcoms.

I realized a few years ago that Cheers was a massive blind spot in my pop-culture knowledge and began streaming hours of it every night. After all these years, the jokes felt fresh, the dialogue sharp and clever. I became invested in the rocky relationship between Sam Malone and Diane Chambers. I teared up over the death of actor Nicholas Colasanto almost 30 years after it happened. I would sometimes call my mom and talk to her about an episode as if she, too, had just watched it. (She has a surprisingly stellar memory about the specifics of Cheers.) And after a bad breakup, it was there for me. That may sound like I'm being dramatic, but that's because I was. Call it ridiculous, or call it self-care, but it felt particularly poignant at the time. The characters on Cheers were resilient (mostly) in the face of romantic woe, and that’s what I needed, too.

A few months after bingeing the series on Netflix, I was in Boston for a wedding—conveniently located in the same city Cheers took place. I’m not a religious person, but going to the Bull and Finch Pub—the bar used as the exterior for Cheers and the show's inspiration, which is now called Cheers Beacon Hill—was a spiritual pilgrimage. Cheers was a constant, a rock during an emotional time for me, and I felt like I needed to pay my respects.

(...)

It’s that very familiarity that makes the show so brilliant: Cheers became iconic, a touchstone of American pop culture, slyly influencing the way we consume entertainment since its beginning—without our even noticing it. Its influence on television is almost unavoidable. It was the first sitcom to feature a serial storyline, with the romance between Sam and Diane capturing the attention of an audience who cheered for them (and rooted against them). Without those two bickering and fighting and falling in and out of love, we wouldn’t have the similarly frustrating Ross and Rachel on Friends or, for that matter, the platonic version of that mismatched couple in Liz Lemon and Jack Donaghy on 30 Rock.

Cheers also managed to be an amalgamation of a workplace comedy and a family sitcom; its characters all interacted together like relatives, yet they weren’t, which allowed for them to intermingle in ways that heightened their dependency on each other. Why did Diane stay at Cheers so long? Why couldn’t Frasier, Norm, or Cliff find another place to drink? Maybe Carla could have found another line of work. None of this happened—not just for the sake of the show, but because they all genuinely liked being around each other despite whatever interpersonal conflicts they had.

(...)

But beyond what Cheers said about America, the show also changed TV forever. It was part of a blockbuster lineup of Thursday-night TV, an era that predated the Must See TV age that saw NBC dominating the television landscape. Cheers itself was a bridge between the ’70s workplace and family-centered sitcoms, combining that into a single concept and initiating the serial narrative into the sitcom genre. And while Cheers was a multi-camera sitcom filmed before a studio audience, the show was shot in a distinctly cinematic style that would influence the single camera sitcoms of the new millennium like The Office, 30 Rock, Parks and Recreation—three workplace comedies in which the characters also interacted like dysfunctional families.

You couldn’t avoid Cheers when it was on, and you can barely avoid it three decades later; it permeated the culture at large, still hanging over us as an influence on the entertainment we consume and appreciate today. Cheers, after all, is what all of us strive for: a regular haunt, filled with friends and lovers who are glad to see us, that will always be there waiting for us when we make our return—and yes, where everyone knows your name.

Fonte: Esquire

sexta-feira, agosto 02, 2019

quinta-feira, agosto 01, 2019

Small Crimes (2017)

Um antigo polícia (Nikolaj Coster-Waldau) sai da prisão após seis anos de encarceramento por tentativa de homicídio, num esquema de corrupção colectivo pelo qual foi o único acusado e culpado. Quando sai, sente-se um homem novo, com fé na redenção e numa segunda oportunidade na pequena vila onde vive. Mas, claro, bastam poucas horas para o passado o apanhar e ver-se envolvido numa teia de pequenos - mas necessários - delitos de modo a conseguir o tão almejado recomeço. Uma bola de neve que se transforma numa avalanche incontrolável de consequências irreparáveis, num tom muito mais dramático do que satírico - ao contrário do que a sinopse promocional dá a entender -, numa onda de inevitabilidade tão desconfortável para o espectador quanto desconfiável. Desconfiável porque tanto azar a certa altura deixa de ser credível, banalizando qualquer desfecho da narrativa.