É nesta altura indiscutível que a saga de Chad Stahelski criou o seu próprio estilo de acção, uma vaga refrescante no género num universo criado sem material de base, que evoluiu e se expandiu a cada novo filme. Cavalos, livros, lápis, cães, tudo serve para despachar inimigos de forma criativa, em cenas filmadas e coreografadas ao mais ínfimo detalhe, onde Keanu Reeves sente-se como peixe na água num manancial épico de sobrevivência, com momentos de genuína mestria - os primeiros vinte minutos tiram o fôlego ao mais céptico dos espectadores - e personagens que sobrevivem tanto em paz como em guerra. Pena que o último terço da narrativa não cative nem surpreenda, caindo uma série de promessas em saco roto, culpa talvez da necessidade de deixar (quase) tudo em aberto para um futuro $audáv€l da franchise. Caso para dizer que há males que vêm por bem!
1 comentário:
Vi os anteriores e espero ver este. Concordo com a sua análise. O cinema estaria melhor se arriscassem coisas novas em vez de continuarem a espremer histórias antigas. Só por essa razão já merece um aplauso.
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