Temporada sólida e consistente - dez episódios ao contrário dos vinte e poucos das temporadas anteriores -, desta vez sobre os comandos da Netflix, que salvou a série após o cancelamento anunciado pela ABC, "
Designated Survivor" trouxe um Kirkman muito mais semelhante ao que conquistou o público na estreia, criou uma linha narrativa muito mais política - com uma opção curiosa de usar vídeos de depoimentos verdadeiros sobre inúmeras questões relevantes que afectam a sociedade norte-americana - do que dramática, herdando ainda assim um arco de espionagem que nunca soube exponenciar nem tratar. Elenco fenomenal - ninguém sequer se lembrou que Lyor, Leo e outros saíram sem justificação na mudança inesperada de "casa" -, muitas pontas soltas que nunca serão resolvidas e um presidente que deixará saudades - ainda para mais quando a realidade é dolorosamente tão diferente. Foi bom enquanto durou; e merecia ter durado mais.
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