A opinião geral em torno desta sexta temporada da série da CW de Jason Rothenberg é que a crítica e
opinion makers foram reconquistados. Percebe-se o porquê - um novo planeta, uma nova mitologia e uma catrefada de personagens novas que permitiram novos relacionamentos dramáticos e amorosos - mas, verdade seja dita, mesmo num manancial de novidades, tudo em "
The 100" parece esgotado, um enorme círculo sem fim que recicla as mesmas surpresas e desilusões ora aqui (Octavia) ora ali (Clarke), sem impacto emocional, sem rasgos, sem chama. Para mim acabou-se o amor e a paixão, mantendo-se uma ligação necessária - ainda que conturbada - por causa dos miúdos. Que é, como quem diz, a sétima e última temporada que aí vem em 2020. Dezasseis episódios - para tudo terminar, simbolicamente, no episódio cem - que lá vão ter que passar a muito custo na televisão cá de casa. Porque mesmo de relações cortadas nunca se esquece um grande amor. Talvez esteja a exagerar; pronto, nunca se esquece uma boa brelaitada.
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