Sem o peso emocional do seu predecessor, que em teoria havia encerrado com chave de ouro o universo originalmente criado por John Lasseter, "
Toy Story 4" não deixa de ser um produto tão consistente e cativante na forma como se reinventa curva após curva - uma vilã que não o é, Woody como personagem principal e Buzz sem mais preponderância que qualquer outro brinquedo secundário, o conceito de amor num universo muito próprio, etc - que rapidamente perde o estatuto de sequela desnecessária para merecer o aplauso de pequenos e graúdos, por mais descarada que seja a máquina financeira montada em torno do merchandising do filme. Não se esqueçam de ficar para os créditos finais - o filme continua lá pelo meio - e deixem lá os miúdos aproveitar a simplicidade da vida (e do cinema) enquanto podem.
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