Um ponto de partida hitchcockiano, Polanski na realização e Harrison Ford em Paris. Todos os elementos combinados prometiam um thriller de excelência, mas a verdade é que nem os rasgos criativos do franco-polaco com a câmara nem a sensualidade estonteante de Emmanuelle Seigner salvam uma espiral contínua de más (e inexplicáveis) decisões narrativas, de uma tensão em constante evaporação, de uma química nula de Ford com Seigner por mais que a francesa lhe rasgasse o olhar - até a loiraça do Templo Perdido teve melhor sorte -, de um final tão teatral, disparatado e mal justificado que faz Hitchcock dar duas voltas no caixão sempre que alguém, tal como eu fiz aqui logo no arranque, refere o seu nome para falar deste "
Frenético".
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