Demorou pouco a entrar em piloto automático este reboot da saga jurássica que apaixonou gerações na década de noventa. Vilão sem carisma, guião previsível que dói, demasiado CGI para tão pouca interacção humana, tudo com um aspecto amplamente plastificado num ambiente constantemente confinado de espaço e de luz, tornando a acção presente num espectáculo visualmente cansativo. As personagens-chave ficaram paradas no tempo e na caracterização, o conceito da Isla Nublar esquece por completo a Isla Sorna da franchise original, os dinossauros de guerra ou de estimação resultam tão mal na prática como enquanto ideia num papel e, tudo somado - ou talvez subtraído neste caso -, eis mais uma desventura que, por mais que suplique por uma sequela no final, não o merece. Mesmo que a Bryce Dallas Howard nos deixe de beiças.
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