Um misto de sentimentos em torno desta primeira temporada; se por um lado trata-se de um mistério sci-fi com ambição, estilo e, bem, a esplendorosa Jennifer Connelly num papel repleto de ambiguidades e segredos, por outro não conseguimos evitar as comparações com a adaptação cinematográfica revolucionária e inquietante do parasita Bong Joon Ho, muito mais suja, profunda e socialmente mordaz. Uma fábula pós-apocalíptica sobre a luta de classes, o capitalismo, o desespero e a sobrevivência, num comboio de mil e uma carruagens que promete ganhar novos passageiros - Sean Bean é o nome mais sonante para a segunda temporada - em breve. Porque, com uma premissa e um novo mundo tão cativante como este, é difícil descarrilar o interesse do público por mais trilhos desalinhados que vão aparecendo. E a Jennifer, já vos falei da Jennifer?
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