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Um tipo sem talento absolutamente nenhum decidiu pegar numa ideia fantástica - um fotógrafo que acorda todos os dias num ano e num dia diferente da sua vida, seja com dez anos ou com noventa -, chamar o elenco todo secundário da série "
Bones" e fazer um telefilme da SIC Mulher sem chama, sem complexidade nenhuma - quando não sabe explicar bem alguma incongruência, o protagonista diz simplesmente que não percebe o que se passa - e com uma estética tão amadora que nem o baixo orçamento consegue servir de desculpa. Uma espécie de "Conto de Natal" de Dickens que esquece o seu lado sci-fi ao fim de meia-hora, matando todo o feeling e mistério com banalidades românticas e familiares que acabaram por me deixar mais desiludido com a morte do cão do que propriamente com a da namorada.
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