Rio de Janeiro. Falam todos espanhol ou inglês. Português, nada. Femina, uma cidade/reino ali perto que é considerada a capital do mundo das mulheres. Homens, proibidos. O objectivo da Sununda, a líder deste clã de mulheres jeitosas - nem uma gordinha -, é claro: acabar com qualquer homem no planeta numa posição de poder ou domínio em relação a uma mulher. Obras com eles, são bons é a construir casas e a servir as mulheres, género maior e superior. Um casal que passeia pelo Rio é abordado por uns capangas com umas máscaras assustadoras. Não sabemos quem é o casal nem a quem respondem os capangas. Não interessa. Levam uma coça deste aparente "James Bond" e na cena seguinte, pinocada no hotel. Afinal não são um casal, o Sir Pintas nem sabe o nome dela. "
A coisa mais segura para roubar é dinheiro roubado", diz-nos a rapariga. Não está mal visto. Um arqui-vilão viciado em banda-desenhada do Popeye. Sir Pintas raptado pela Sumuru, acaba na Femina a aprender como a cidade funciona: as mulheres são treinadas para serem irresistíveis para qualquer homem e quem não dominar a arte, morre. Simples e pragmático. Uma prisão dentro do reino das boazonas repleta de homens ricos que caíram nas tentações destas piranhas; é assim que elas acumulam riqueza. Cena lésbica com plano de destaque para mamilos rijos. Sir Pintas escapa de Femina num Fairchild C-82 Packet, um cromo raro e clássico do mundo da aviação. Tanta mulher bonita e foi isto que me deixou de pau feito. Todos atrás de uma mala com dez milhões de dólares do Sir Pintas, o primeiro homem de sempre a escapar de Femina. O vilão dos espinafres quer aproveitar esse know-how para destruir o reinado de Sununda. Uma ventoinha de plástico da Worten como arma de tortura. Fodasse Jess Franco, que confusão que para aqui vai. Já vos disse que isto é o Rio de Janeiro e não há um habitante local que não diga "gracias" em vez de "obrigado"? Chega, o resto fica para descobrirem, como eu, nas profundezas do catálogo da Amazon Prime.
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