Steven Seagal, sem direito sequer a nome nos créditos iniciais, a morrer logo no primeiro acto do filme. Ninguém estava à espera desta - foi a primeira vez que "morreu" na sua carreira -, mas percebe-se: rezam as crónicas que foi a única maneira de o despachar mais cedo das filmagens depois de ter agredido John Leguizamo e criar mau ambiente com todo o elenco. Primeiro milhão da Halle Berry, o Kurt Russell a aterrar, sozinho, um 747 todo esburacado no aeródromo de Cascais - um
Oceanic, a mesma companhia que haveria de se tornar famosa em 2004 com a série "
Lost" - e terroristas islâmicos a sequestrar um avião para o espetar em território norte-americano, cinco anos antes desta ideia ter resultado num atentado bem real que chocou o mundo. Muita antecipação, muito planeamento, muito trabalho de bastidores dentro e fora do avião, para tão pouco e fraco momentum de acção efectiva entre heróis e vilões. Carreira curta como realizador de Stuart Baird, percebe-se porquê.
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