Socorro, acho que estou apaixonado pela Brit Marling e não percebo porquê. Novamente em parceria com Zal Batmanglij ("
Sound of My Voice"), "
The East" é menos "espiritual" que o seu predecessor, ainda que caminhe também por becos sombrios de crença e dinâmicas de cultos, desta vez ligados a uma esfera eco-terrorista. Perspectivas que mudam, comportamentos criminosos que afinal são apenas uma resposta "justa" à inacção da sociedade e das entidades competentes, há aqui toda uma camada de crítica social construída de forma competente e credível durante pouco mais de uma hora. A execução dos planos acaba por esvaziar a tensão criada em espaço fechado nos seus planeamentos, mas o pacote anarquista completo não só convence como nos deixa de beiços pela simplicidade aparente - é talento, não se deixem enganar - de Marling.
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