quarta-feira, julho 14, 2021

Bug (2006)

Maluquinhos a serem maluquinhos nas mãos de William Friedkin, que definiu "Bug" em entrevista como uma comédia romântica negra. Na cabeça dele, talvez, mas não há genero nem tom que encaixe na brincadeira do conceituado realizador da "Nova Hollywood", uma história de paranóia que gera paranóia repleta de incongruências nas reacções daqueles que conseguem assistir a esse "loop" tresloucado de fora - como a amiga lésbica ou o ex-marido. Mérito seja dado à entrega desenfreada de corpo inteiro de Ashley Judd e à cisma habitual de Michael Shannon, como peixe na água sempre que o propósito é ser estavanado do juízo. Tudo o resto para quem cedo percebeu o "truque" de Friedkin, simplesmente um vazio nada recompensador enquanto experiência cinematográfica.

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